Acionista do Facebook aconselha Mark Zuckerberg a demitir-se do cargo de CEO
O responsável pela gestão dos fundos de pensões de Nova Iorque e detentor de mil milhões de dólares em ações do Facebook, Scott Stringer, diz que Mark Zuckerberg deveria demitir-se do cargo de CEO.
O responsável pela gestão dos fundos de pensões de Nova Iorque e detentor de uma participação de mil milhões de dólares em ações do Facebook, Scott Stringer, diz que Mark Zuckerberg deveria renunciar ao cargo de CEO da rede social.
Scott Stringer considera que “Zuckerberg deveria ser substituído por um presidente independente” e ainda que a equipa da empresa deveria integrar “três novos diretores com experiência em dados e ética para ajudar a fiscalizar os esforços do Facebook em privacidade“, de acordo com o Business Insider.
O gestor de fundos disse à publicação que o Facebook “é a oitava maior empresa do mundo: têm dois mil milhões de utilizadores“, acrescentando que a organização está “em águas desconhecidas e não se comporta de maneira a que as pessoas se sintam bem no Facebook e seguras em relação aos seus próprios dados“.
Scott Stringer pediu uma revisão do conselho do Facebook, após o escândalo da Cambridge Analytica, que acedeu a informação pessoal de mais de 50 milhões de utilizadores do Facebook, sem a permissão destes.
A propósito deste tema, o responsável pela gestão dos fundos de pensões disse que este escândalo mostrou que havia “um risco para a democracia“.
É “muito pouco provável” que Mark Zuckerberg se venha a demitir do cargo de CEO do Facebook, mas “esta poderá ter sido uma boa oportunidade para os investidores pedirem mudanças na empresa”, escreve o Business Insider.
Foram também várias as empresas que já aderiram ao #deleteFacebook (como a Tesla, a SpaceX e a Playboy), um movimento que incentiva os utilizadores do Facebook a apagarem as suas contas, de forma a evitar um mau uso dos seus dados.
Entretanto, Zuckerberg anunciou, esta terça-feira, na sua conta de Facebook que está a tomar medidas para “proteger a integridade das eleições em todo o mundo“, entre elas a eliminação “de mais de 270 páginas e contas operadas por uma organização russa chamada Internet Research Agency (IRA)“.
O CEO do Facebook enumera, ainda, medidas tomadas no passado para proteger, precisamente, essa “integridade das eleições”.
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