Controlo do BNI Europa muda de mãos. Chineses do KWG podem ser os compradores
O BNI anunciou a venda da maioria da unidade portuguesa BNI Europa. Os chineses do KWG poderão ter sido os compradores dessa posição. Negócio ainda está sujeito à aprovação do regulador.
O controlo do banco BNI Europa está próximo de mudar de mãos. O banco de capitais angolanos emitiu um comunicado nesta quarta-feira em que dá conta de que assinou um contrato para a venda da maioria do seu capital. O novo acionista maioritário do BNI Europa poderá ser o KWG, avança o Público (acesso condicionado).
“Consequência da estratégia de negócio arrojada e do crescimento alcançado, o Banco BNI Europa despertou o interesse de variados investidores de capital, tendo o Banco de Negócios Internacional, S.A., seu acionista de referência, assinado um contrato com um investidor estrangeiro para venda da maioria do capital detido no Banco BNI Europa”, refere o comunicado da instituição financeira.
A mesma entidade refere que a concretização desta alienação está, contudo, ainda dependente da aprovação da regulação. “A concretização da alienação, encontra-se sujeita à verificação de um conjunto de condições habituais neste tipo de transação, envolvendo designadamente a respetiva aprovação pelo Banco de Portugal”, precisa o documento.
Confrontado pelo Público, o BNI Europa não confirmou a possível identidade da entidade compradora. Segundo o jornal diário desde 2016 que a venda da posição do BNI em Portugal estava em cima da mesa.
A notícia desta alienação surge no mesmo dia em que o BNI Europa apresentou as suas contas relativas a 2017. O banco de capitais angolano registou no ano passado lucros de 2,3 milhões de euros, tendo beneficiado de um incremento de 41% nos seus ativos e um crescimento de 16% na sua base de depósitos.
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