CMVM: “Não há mercado desenvolvido com baixa literacia financeira”
Filomena Oliveira, vice-presidente da CMVM, diz que a regulação não deve travar a inovação nos mercados, apesar dos riscos que comporta.
Para a vice-presidente da CMVM, é necessária uma maior literacia financeira para fomentar o mercado de capitais em Portugal. Filomena Oliveira defendeu ainda que a regulação deve ser um promotor da inovação e desenvolvimento dos mercados e exigir a responsabilização de todos os agentes económicos.
“Não há mercado desenvolvido e sustentado num baixo quadro de literacia financeira”, afirmou Filomena Oliveira na abertura do II Congresso de Valores e Mercados Financeiros que termina esta sexta-feira.
A vice-presidente do polícia dos mercados falava sobre “Regulação e Futuro do Mercado de Capitais”. Disse que a regulação não deve impedir a inovação. Antes pelo contrário, defendeu: “A regulamentação proporcional e convergente deve promover, com os devidos controlos que assegurem a defesa dos interesses dos aforradores, a inovação e o desenvolvimento, exigindo a responsabilização de todos os atores do sistema, nomeadamente através de uma capacitação, a montante, dos investidores em geral”.
"Não há mercado desenvolvido e sustentado num baixo quadro de literacia financeira.”
Mas a “inovação financeira comporta grandes oportunidades e também riscos”, disse ainda a responsável. “A experiência anterior mostra a crucialidade da regulamentação no desenvolvimento do mercado: criação de condições de robustez, responsabilidade e transparência que permitam o regresso da confiança aos mercados, fator indispensável ao desenvolvimento de qualquer segmento do setor financeiro”, declarou.
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