Vítor Domingues dos Santos: “Metro de Lisboa estará a funcionar em pleno em julho”
O presidente do Metro de Lisboa garante que, a partir de julho, o metro estará a funcionar em pleno. Vítor Domingues dos Santos conta com uma diminuição do número de composições encostadas.
Quem usar o metro de Lisboa sentirá diferenças (para melhor) a partir de julho. A garantia é deixada por Vítor Domingues dos Santos, presidente do Metro de Lisboa, que apesar de reconhecer que a recuperação da rede está a demorar, diz que a falta de carruagens em circulação ficará resolvida daqui a três meses.
“Temos consciência de que não estamos a prestar o serviço público que queremos, mas estamos no caminho certo para resolver esses problemas”, afirma Vítor Domingues dos Santos numa entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago) e Antena 1. “O metropolitano esteve praticamente sem manutenção nos últimos cinco anos. Tivemos de recuperar o material circulante e a infraestrutura. Temos 111 unidades triplas (UT) e 24% (27 carruagens) estão encostadas, à espera de manutenção”, revela.
"Esperamos no fim de julho ter quase a 100% o material circulante, ou seja, passar a ter apenas 15 unidades [carruagens] encostadas, pouco mais de 10%, o que já nos permite dar resposta ao serviço público. Esperamos nos horários de inverno já estar em plena capacidade.”
Mas a solução está para breve. “Esperamos no fim de julho ter quase a 100% o material circulante, ou seja, passar a ter apenas 15 unidades [carruagens] encostadas, pouco mais de 10%, o que já nos permite dar resposta ao serviço público. Esperamos nos horários de inverno já estar em plena capacidade”, refere o presidente do Metro de Lisboa, garantindo que a empresa está preparada para responder ao aumento de turistas na capital. A empresa dá “perfeitamente resposta”, salienta.
O Metro de Lisboa está igualmente a estudar o aumento da velocidade para 60 km por hora e o reforço de algumas linhas em horas de ponta. “Já estamos com velocidade de 60 km/hora. O reforço do número de comboios vai produzir-se lentamente até recuperarmos a capacidade em julho das 27 unidades encostadas. Vamos lentamente reforçando a nossa operação. Mas ao fim de semana já estamos a trabalhar nalgumas linhas com seis carruagens para fazer face ao afluxo de passageiros”, afirma Vítor Domingues dos Santos.
E Arroios? Metro de Lisboa não se compromete com prazos
O presidente do Metro de Lisboa não garante, contudo, que a estação de Arroios abrirá no início de 2019, como estava previsto. “É uma obra muito complexa. Há uns ligeiros atrasos, mas que são normais das empreitadas”, explica Vítor Domingues dos Santos.
"Estamos a intervir também nos Anjos, vamos intervir no Colégio Militar, no Areeiro. Estamos a intervir muito nas estações. Vamos também, a curto prazo, investir no Intendente, é uma estação que está muito antiga, em que temos previstas intervenções mais primárias de rejuvenescimento, limpeza, pinturas, para dar outro ar à estação.”
“De resto estamos a intervir também nos Anjos, vamos intervir no Colégio Militar, no Areeiro. Estamos a intervir muito nas estações. Vamos também, a curto prazo, investir no Intendente, é uma estação que está muito antiga, em que temos previstas intervenções mais primárias de rejuvenescimento, limpeza, pinturas, para dar outro ar à estação”, diz o presidente do Metro de Lisboa.
O responsável revelou ainda que a empresa está a estudar no futuro poder vir a usar os ‘smartphones’ como uma solução de bilhética.
Domingues dos Santos revelou ainda que a empresa pretende reforçar a área da manutenção com 23 pessoas e contratar mais 30 para agentes de tráfego nas estações, mas ainda não tem luz verde da tutela para avançar com estas contratações. E quanto à expansão já anunciada do Metro, o responsável fá-la depender do financiamento disponível.
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