Nova direção da Portugal Ventures quer aproximar-se do ecossistema

Rita Marques, Rui Ferreira e Pedro Mello Breyner são o novo trio à frente da gestora de capital de risco pública. Um mês depois da tomada de posse traçam os objetivos fundamentais para o futuro.

A Portugal Ventures quer aproximar-se do ecossistema empreendedor mas, ao mesmo tempo, ser mais global e mais aberta ao mundo. As linhas gerais do plano traçado pela nova equipa, liderada por Rita Marques, foi comunicado esta quarta-feira através de uma newsletter enviada pela maior gestora de capital de risco nacional.

“Estamos cientes de que temos um enorme desafio pela frente, e estamos muito empenhados em abraçá-lo com a ambição e a determinação que o mesmo exige, sempre com o objetivo de reforçar o papel da Portugal Ventures no mercado global do capital de risco“, afirma a nova equipa no documento.

Pedro Mello Breyner, Rita Marques e Rui Ferreira, na direção da Portugal Ventures desde abril de 2018.Portugal Ventures

O novo conselho de administração da Portugal Ventures, constituído por Rita Marques (CEO), Rui Ferreira (vice-presidente executivo) e Pedro Mello Breyner (board member) tomou posse há um mês, na sequência da não renovação do mandato da anterior equipa diretiva, liderada por Celso Guedes de Carvalho, que o ECO avançou no final de fevereiro.

Investimento em novas participadas entre 2013 e 2017.Ana Raquel Moreira

Na newsletter, a Portugal Ventures divide os próximos objetivos em três linhas essenciais:

  1. Contribuir para a agilização de uma política de investimentos de capital risco público em Portugal, sustentada nos fundos sob gestão atual e novos fundos a constituir pela Portugal Ventures, de forma muito alinhada e construtiva com os interesses dos atuais e futuros participantes, apostando na simplificação e transparência do processo de decisão e na dinamização da rede de parceiros para potenciar deal-flow;
  2. Criar valor na política de acompanhamento de investimentos, por via da dinamização do negócio em conjunto com os promotores, e outros parceiros nacionais e internacionais, garantindo uma gestão objetiva de milestones de negócio e consequente gestão de rondas adicionais de financiamento e procura pró-ativa e continua de soluções de desinvestimento interessantes;
  3. Criar condições interessantes de desinvestimento nas empresas do portefólio onde a Portugal Ventures tem um envolvimento material relevante, por forma a gerar rentabilidade atrativa para os fundos atualmente sob gestão e criar condições para uma liquidação dos fundos em final de vida adequadas para os seus diversos participantes, em função das suas especificidades e natureza.

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