Tribunal dá razão a Jardim Gonçalves. Ex-presidente do BCP terá pensão de 167 mil euros
No início de maio, o Tribunal de Sintra decidiu que fundador do BCP continua a ter direito à pensão de 167 mil euros e outras regalias. Banco deverá recorrer para a Relação.
O Tribunal de Sintra deu razão a Jardim Gonçalves e o fundador e antigo presidente do BCP vai manter a pensão de reforma que recebe desde que se reformou em 2005, com 69 anos: 167 mil euros mensais mais o pagamento de várias despesas como segurança, carro e motorista.
De acordo com o semanário Expresso (acesso pago), o banco havia recorrido para o tribunal em 2011 e, apesar de Jardim Gonçalves ter continuado a receber a pensão (40% paga pelo Fundo de Pensões e 60% por uma renda vitalícia da seguradora Ocidental Vida, detida pelo BCP e Ageas), deixou de ter essas despesas pagas desde 2010. Mas vai agora ser compensado.
“O BCP colocou a ação contra mim não sei com que intuito, já não estavam a pagar as despesas, mas defendi-me porque as regalias que tinha e a pensão que recebo foram aprovadas pelos órgãos competentes e diziam respeito a todos os ex-administradores desde a fundação do banco”, comentou Jardim Gonçalves ao semanário.
Do lado do BCP não há comentários em relação a esta decisão, mas o jornal avança que o mais certo é que o banco recorra para o Tribunal da Relação.
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