A carta de Alexandre Fonseca aos trabalhadores da Altice
A venda das torres de telecomunicações da Meo fortalece o "músculo financeiro" da Altice, assinala o CEO numa carta aos trabalhadores, onde garante que a estratégia da empresa não mudou.
A venda das torres de telecomunicações da Meo não vai afetar a estratégia da Altice e aumenta o “músculo financeiro” da empresa. Quem o diz é Alexandre Fonseca, CEO da Altice Portugal, numa carta que dirigiu aos trabalhadores esta quarta-feira após o anúncio oficial da venda das torres.
A Torres de Portugal foi valorizada em 660 milhões de euros na transação com o consórcio que junta a Morgan Stanley à Horizon Equity Partners de Pires de Lima e Sérgio Monteiro, que foi anunciada hoje.
“Esta transação em nada vem alterar a nossa estratégia de crescimento, investimento e inovação”, escreveu o CEO na carta a que o ECO teve acesso. “Antes pelo contrário, permite-nos seguir mais fortes e coesos, com foco na qualidade de serviço aos nossos clientes”.
Além disso, acrescenta, a venda das Torres de Portugal fortalece a empresa. A Altice Europe está profundamente endividada e, como sublinhou Patrick Drahi no comunicado que acompanhou o anúncio da venda, esta transação reflete a sua aposta na desalavancagem.
“Mais um passo relevante que sublinha o nosso músculo financeiro e agilidade estrutural para que assim possamos continuar a surpreender e prontos para novos projetos de investimento que reforcem a nossa liderança de mercado e nos tornem mais fortes”, conclui Alexandre Fonseca na sua carta aos trabalhadores.
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