Facebook volta a pedir amizade às criptomoedas. Anúncios estão de regresso à rede social
Depois de ter proibido os anúncios a criptomoedas em janeiro, o Facebook voltou agora atrás e pediu-lhes novamente amizade. Ainda assim, apenas os anunciantes pré-aprovados podem publicitar conteúdos.
Depois de, em janeiro, ter declarado guerra às moedas digitais, o Facebook volta agora a pedir-lhes amizade. “Vamos atualizar a nossa política de modo a permitir a promoção a criptomoedas e a conteúdo relacionado por anunciantes pré-aprovados”, lê-se na nota divulgada pela rede social de Mark Zuckerberg. Mantém-se, no entanto, proibida a publicidade a ofertas iniciais de moedas (ICO) e opções binárias.
Em janeiro, o Facebook anunciou a criação de uma nova política que proibia os anúncios a opções binárias, ofertas iniciais de moedas e criptomoedas por serem “frequentemente associadas a práticas promocionais enganosas”. “Nos últimos meses, trabalhamos na redefinição desta política de modo a garantir que estes anúncios são seguros”, explica a rede social.
Foi esse esforço que permitiu à plataforma de Zuckerberg abrir-se agora a este tipo de publicidade… mas não sem algumas restrições. Os anunciantes interessados têm antes de passar pela lupa da gigante. “Dadas as restrições, nem todos os que querem colocar publicidade vão poder fazê-lo”, realça a rede social. Além disso, mantém-se proibido divulgar ICO e opções binárias.
Também a Google e o Twitter decidiram banir a publicidade a este tipo de moedas. A gigante liderada por Sundai Pichai justificou a sua escolha com a necessidade de proteger os utilizadores das “burlas online”. Já o Twitter escolheu seguir o mesmo caminho, depois de ter recebido vários pedidos no sentido do endurecimento do modo como tratava esta matéria.
Na cimeira dos G20, os líderes da economia mundial determinaram que até julho devem ser dados os primeiros passos no sentido de uma regulação unificada relativa a este tipo de moedas. Apesar dos receios que se têm gerado em torno desta tecnologia, os ministros das Finanças e líderes dos bancos centrais defenderam que se adivinham “imensas oportunidades económicas”.
Por cá, a CMVM recomendou aos bancos e corretoras nacionais para que se abstenham de vender este tipo de instrumentos financeiros. A entidade considerou que, antes de regular o novo setor, é preciso entender a sua complexidade e seriedade.
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