Lisboa fecha no verde. Guerra comercial não assusta
A bolsa de Lisboa valorizou esta quarta-feira. O índice nacional beneficiou de ganhos das empresas da construção, da cortiça e do setor da energia. Preço do petróleo está em alta.
A bolsa de Lisboa acompanhou a tendência da generalidade das praças europeias e fechou a sessão desta quarta-feira em terreno positivo. A ajudar o índice nacional estiveram empresas dos setores da construção, cortiça e energia, mas a banca travou os ganhos de forma significativa. Durante a sessão, as negociações foram marcadas negativamente pelos receios em torno de uma guerra comercial, segundo a Reuters.
Num dia em que o Stoxx 600 fechou a subir 0,7%, o PSI-20 avançou 0,35% para 5.591,62 pontos. A Mota-Engil contribuiu para os ganhos ao valorizar 4,31% para 3,025 euros, recuperando de perdas registadas no início desta semana. O segundo melhor desempenho foi o da Corticeira Amorim, cujas ações subiram 3,78% para 11,52 euros cada.
Mas também as empresas do setor da energia deram, igualmente, contributos positivos nesta sessão. Enquanto a EDP avançou 0,59% para 3,43 euros, a Galp Energia valorizou 1,37% para 16,25 euros, num dia em que o petróleo está em altas nos mercados internacional.
Em Londres, a matéria-prima sobe 2,31% para 78,07 dólares por barril. Já o WTI, em Nova Iorque, atingiu os 72,92 dólares, um máximo desde novembro de 2014. Em causa, dados que apontam para uma redução nas reservas norte-americanas.
A pesar nesta sessão esteve, sobretudo, o BCP. O banco português assistiu a perdas de 1,44% para 25,95 cêntimos cada título, travando os ganhos registados no PSI-20.
Nota ainda para as ações da EDP Renováveis, que desvalorizaram 0,11% para 8,88 euros, no dia em que João Manso Neto foi reeleito pelos acionistas para mais um mandato à frente da empresa energética. Além disso, a dinamarquesa Orsted desmentiu estar interessada na compra da companhia.
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