Semapa desliza. EDP Renováveis castiga bolsa de Lisboa
O PSI-20 fechou a cair 0,10% para 5.617,8 pontos, pressionado pelas queda da Semapa numa sessão em que a EDP Renováveis cedeu 1%. A Galp Energia impediu uma queda mais expressiva.
A bolsa nacional encerrou em queda pela segunda sessão consecutiva. A pressionar o principal índice bolsista nacional, que acompanhou o desempenho das restantes praças europeias, estiveram os títulos da Semapa, da EDP e da EDP Renováveis, um dia depois de a CMVM ter informado que uma nova OPA pode passar à frente da oferta lançada pelos chineses da CTG.
O PSI-20 fechou esta sessão a perder 0,10% para 5.617,8 pontos, à semelhança dos índices do Velho Continente: o Stoxx 600 recuou 0,26% para 386,06 pontos, assim como o espanhol Ibex-35 que deslizou 0,38% para 9.716,5 pontos. A acompanhar a tendência esteve ainda o francês CAC-40, que perdeu 0,56% para 5.417,07 pontos.
A empurrar o índice nacional para terreno negativo estiveram duas das cotadas do setor energético, com principal destaque para a EDP Renováveis que desvalorizou 1% para 8,89 euros, um dia depois de a CMVM ter vindo esclarecer que uma nova oferta pública de aquisição pode ser registada antes da oferta da China Three Gorges. A pressionar estiveram ainda os títulos da EDP, que deslizaram 0,06% para 3,45 euros.
As perdas também se estenderam à Semapa, que teve a maior queda desta sessão: 2% para 22,05 euros, e ainda aos CTT, que recuaram 1,15% para 2,92 euros, um dia depois de se saber que a empresa terá critérios de qualidade mais exigentes na prestação do serviço público do correio. Destaque ainda para as ações da Nos, que caíram 0,42% para 4,78 euros, numa sessão que ficou marcada pela queda de oito cotadas.
A impedir uma maior queda do PSI-20 esteve o BCP, que se manteve acima da linha de água e subiu 0,04% para 0,26 euros, assim como a REN, cujos títulos avançaram 0,73% para 2,48 euros. Por sua vez, a maior subida desta sessão coube à Corticeira Amorim: 1,08% para 11,28 euros.
Destaque ainda para os títulos da Galp que subiram 0,65% para 16,94 euros, num dia em que o barril de Brent está a cotar nos 73,26 dólares, numa subida de 0,45%.
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