Conheça as startups que vão ser aceleradas na Farfetch

Lançado este ano, o programa de aceleração da Dream Assembly arranca esta sexta-feira, na sede da Farfetch em Lisboa.

Stephanie Phair, Chief Strategy Officer da Farfetch.Farfetch

Equipas formadas, é hora de começar a acelerar os projetos. A Dream Assembly, o “give back” da Farfetch ao ecossistema empreendedor em formato de programa de aceleração, arranca esta sexta-feira. Depois de meses de candidaturas, a Farfetch, promotora do projeto, anunciou esta semana os nomes das 11 startups que serão aceleradas ao longo das próximas 12 semanas.

Da realidade virtual à inteligência artificial, são muitas as áreas tecnológicas em que estas startups estão a desenvolver soluções.

“Ficámos muito satisfeitos por termos recebido tantas candidaturas de tantas empresas incríveis. As start-ups que escolhemos para integrar o primeiro grupo Dream Assembly têm todas um grande potencial para apresentarem soluções inovadoras, capazes de mudar o futuro do comércio”, explica Stephanie Phair, diretora de estratégia da Farfetch, citada em comunicado.

Conheça as 11 finalistas do programa de aceleração da Dream Assembly:

  • A FTSY – ‘footsy’ (Canadá) é uma aplicação que torna a experiência de comprar sapatos fácil e divertida. Os utilizadores da FTSY podem estar confiantes de que têm o tamanho e o estilo certo de sapatos desde o momento em que escolhem a opção “adicionar ao carrinho”. Apenas com um telemóvel e recorrendo a Inteligência Artificial, a FTSY faz um scan dos pés do utilizador e imediatamente seleciona uma coleção de sapatos adequada ao pé e ao estilo de cada um. Com a FTSY, todos podem ter o seu momento Cinderela.
  • A Buy Buddy (Turquia) criou uma forma de fornecer informação sobre o inventário numa loja em tempo real, sobre segurança, dados sobre o comportamento dos consumidores e ainda comprar sem passar na caixa de saída. Quando o consumidor entra numa loja, o sistema Buy Buddy ajuda-o a encontrar o que procura e processa o pagamento, sem que seja necessário estar na fila para pagar.
  • Para a Upteam (Hong kong), luxo em segunda mão continua a ser luxo. Rui & Gui, dois empreendedores portugueses baseados na Ásia há mais de uma década, usaram esta premissa para criar a Upteam – um marketplace de malas e acessórios de luxo usados, B2B e data-driven, que fornece artigos autênticos a lojas físicas e online de 30 países. A Upteam compra, verifica a autenticidade e seleciona todo o stock, oferecendo a ligação a mais de cinco mil artigos em segunda mão das mais luxuosas marcas, dando aos seus clientes acesso ilimitado a peças intemporais.
  • A Shopvious (França) procura dar às marcas de luxo acesso aos dados mais fiáveis através de uma fonte inovadora: Certificados digitais baseados em Blockchain. Anexados a cada produto, estes certificados fornecem visibilidade total na cadeia de fornecimento, garantem autenticidade ao longo do ciclo de vida do produto e criam uma ligação permanente entre marcas e utilizadores.
  • The Restory (Reino Unido) oferece um serviço de restauro ou remodelação de artigos de luxo, usando dados e tecnologias próprias para se aproximar dos clientes. Começando com malas e sapatos, The Restory quer entrar no guarda-roupa dos utilizadores para transformar artigos fora de moda. The Restory incentiva os consumidores a investir nas marcas que eles amam e permite às marcas e retalhistas promover um ecossistema de cuidados únicos para os seus produtos.
  • A Reckon.ai (Portugal) utiliza a visão computacional para recolher informação de websites, folhetos, catálogos e redes sociais, com o objetivo de criar uma plataforma onde os retalhistas possam, com facilidade e fidelidade, monitorizar a concorrência em tempo real. Recorrendo a inteligência artificial para reconhecer imagens, a plataforma é capaz de detetar objetos, como roupas, em tempo real.
  • A WISHI (EUA) resolve o problema de quem todos os dias utiliza a frase “não sei o que vestir”, fazendo a ligação dos clientes com um estilista pessoal. O estilista faz recomendações personalizadas, de acordo com as preferências e com os objetivos de cada de cliente, desbloqueando assim um serviço desde sempre associado exclusivamente a luxo.
  • Tal como a Airbnb, a Uber ou a Lyft, a Villageluxe (EUA) promove a revolução da economia partilhada e algo que as mulheres fazem naturalmente desde sempre: partilhar os guarda-roupas. A Villageluxe quer que os consumidores comprem melhor, ou seja, que comprem menos e emprestem mais. Esta startup acredita no poder do peer to peer e numa moda de luxo sustentável, que passa por tornar um mundo de moda e acessórios de luxo de alguns dos melhores e maiores guarda-roupas disponível para empréstimo.
  • A Fashpa (Nigéria) é um market place global para o design e a moda africanos. A Fashpa está a construir uma plataforma que aproxima designers de moda de países emergentes e consumidores de todo o mundo. A partir de África, esta empresa quer ser uma ponte digital, oferecendo aos vendedores de mercados emergentes acesso a tecnologia para potenciar o comércio online.
  • A Auverture (Holanda) é o destino n.º 1 para designers de joalharia fina, liderando a evolução da expressão individual através de peças de joalharia distintivas. A Auverture seleciona joias luxuosas e exclusivas que procura nos quatro cantos do mundo, especializando-se na joalharia fina desenhada e construída por pequenos artistas em ateliers e workshops insuspeitos. Tempo e trabalho culminaram em criações originais, aperfeiçoadas com materiais preciosos de qualidade excecional. Feitas com amor. Selecionadas com critério. Usadas com caráter.
  • Didimo (Portugal) é o criador líder de humanos digitais. A tecnologia desta start-up traz autenticidade às interações virtuais. A Didimo nasce de uma década de pesquisa em gráficos computacionais, machine learning e animação facial, e dá às marcas uma forma simples de construir personagens em 3D únicas e fiéis à vida real. Aplicada ao comércio, esta ideia permite melhorar a experiência de compra online do cliente, diminuindo as perdas financeiras relacionadas com devoluções de artigos.

Durante 12 semanas, as startups participantes vão participar em workshops e ter sessões individuais com líderes seniores da empresa e reuniões com mentores sobre variados tópicos, desde o e-commerce, à tecnologia e ao marketing, passando também por temas relacionados com moda, logística e operações. Para além das sessões no Porto e em Lisboa, os participantes vão ainda ter acesso a um bootcamp com a aceleradora 500 Startups, em São Francisco, nos Estados Unidos, e a um demo day em Londres, para apresentarem os seus projetos a potenciais investidores.

“É um prazer poder retribuir, partilhando conhecimento e experiência com as start-ups e com o ecossistema tecnológico de moda, ajudando empresas promissoras a escalar para o próximo nível”, adianta Cipriano Sousa, Chief Technology Officer da Farfetch.

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