Europeus são os que mais fumam e bebem no mundo. Problemas de peso estão a aumentar
A maior parte dos indicadores da Organização Mundial de Saúde apresenta uma boa evolução, no entanto continuam a existir grandes divergências entre os países europeus analisados.
Como está a saúde na Europa? Apesar de estarem a diminuir, os níveis de consumo de álcool e tabaco na Europa são os mais altos no mundo. O número de pessoas com excesso de peso ou obesas está a aumentar em quase todos os Estados-membros.
Os dados são do Relatório Europeu sobre a Saúde, da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é publicado a cada três anos e compreende 53 países. De acordo com o relatório, os objetivos de reduzir a mortalidade prematura por doenças cardiovasculares, crónicas respiratórias, cancro e diabetes até 2020 estão num bom caminho para serem alcançados.
O consumo de álcool está a diminuir na Europa, mas os níveis continuam a ser muito altos comparativamente com as outras regiões, sendo os mais altos do mundo. Variam muito entre países — no mais alto o consumo em média foi de 15,2 litros por pessoa anualmente em 2014, e no mais baixo 1,1 litros. Os países onde se consome mais álcool são a Estónia, a Lituânia e a Bielorrússia.
A taxa de fumadores entre os adultos também é o mais alto do mundo, com 29% das pessoas com mais de 25 anos a fumar.
Os problemas de peso são uma preocupação identificada pela OMS. O número de pessoas com excesso de peso e obesidade aumentaram. Em 2010 a obesidade atingia 20,8% da população, e em 2016 chegou a 23,3%. Na maior parte dos países verificou-se que os homens integravam-se em maior número na categoria de “acima de peso” e as mulheres na obesidade.
A vacinação de crianças é alta e a cobertura melhorou, mas ainda existem países na Europa com taxas de vacinação abaixo dos 90%. Já as mortes por ferimentos e envenenamento desceram.
A esperança média de vida aumenta, mas a diferença entre países chega a superar uma década. Alguém nascido em 2015 na região europeia pode esperar viver 77,9 anos. As mulheres vivem em média mais 6,6 anos que os homens.
As diferenças entre Estados-membros relativas aos indicadores sociais determinantes para a riqueza estão a diminuir. Os gastos com a saúde fixaram-se, em média, em 8,2% do PIB em 2014. Os países nórdicos são os que mais despendem neste setor, com 10,8% do PIB.
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