Wall Street passa ao lado da guerra comercial. Só Nasdaq cai
Apesar das recentes jogadas na guerra comercial que tem posto Pequim contra Washington, os investidores estão mais focados nos dados das empresas e da economia dos EUA.
Excetuando as tecnológicas, a bolsa de Nova Iorque passou ao lado das recentes trocas de ameaças e tarifas entre os Estados Unidos e a China, que tanto têm pressionado os índices internacionais, e subiu. O índice Dow Jones chegou mesmo ao seu nível mais alto desde janeiro, em parte graças ao efeito das notícias sobre os juros da dívida soberana no setor financeiro.
O índice de referência S&P 500 subiu 0,12% para os 2.907,93 pontos e o Dow Jones subiu 0,61% para os 26.406,37 pontos. Em parte, o empurrão veio das empresas do setor financeiro — o setor subiu 1,9% no S&P 500.
Bancos de investimento como o Goldman Sachs, o Citigroup e o JP Morgan Chase subiram todos mais do que 3%, o que o analista Matt Forester, que falou à Reuters, considerou normal. “A área financeira vai responder a estes dados mais fortes [da subida dos juros da dívida], mantendo a Fed no caminho da normalização” dos juros, afirmou.
Nas tecnológicas, o dia não foi tão positivo. O índice tecnológico Nasdaq caiu 0,08% para os 7.950,04 pontos. A queda no setor foi de 0,3%, motivado principalmente por uma desvalorização de 1,5% da Microsoft. Apesar de ter aumentado os dividendos, a empresa criada por Bill Gates foi penalizada por uma análise do banco de investimento Morgan Stanley.
Destaque negativo também para a queda de 1,2% na Amazon, isto no dia em que foi revelado que a empresa está a ser escrutinada pela Comissão Europeia. Em causa está o acesso que tem aos dados das empresas que vendem através do seu marketplace.
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