Bloco de Esquerda diz que “a fasquia está elevada” para Lucília Gago

O presidente do grupo parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, defende que não faz sentido iniciar uma revisão constitucional por uma "polémica momentânea".

O Bloco de Esquerda (BE) diz que a fasquia está elevada para Lucília Gago, escolhida como nova procuradora-geral da República (PGR), e critica quem entrou numa discussão de um “concurso de nomes”.

“A exigência é que o trabalho à frente não deite por terra aquilo que foi alcançado, e aprofunde o combate à corrupção“, diz Pedro Filipe Soares, presidente do grupo parlamentar do BE, em reação à nomeação para PGR.

O bloquista relembra ainda que existem “alguns problemas que ainda persistem”, que são as “fugas ao segredo de Justiça, e como demasiadas vezes a justiça é feita em praça pública”.

Relativamente a alterações à Constituição no que toca ao mandato nesta posição, Pedro Filipe Soares afirma que “é sempre errado estarmos a discutir alterações legislativas a reboque duma polémica momentânea”, e que não será pela parte do BE que será desencadeada uma revisão constitucional, que “não faz sentido”.

O líder diz ainda que artigos de opinião como o de Pedro Passos Coelho sobre se a PGR se iria manter no cargo são uma forma de “instrumentalizar a Justiça e politizar algo que devia estar fora”.

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