Governo italiano recua no Orçamento e bolsas recuperam fôlego. PSI-20 acompanha à boleia do BCP

A bolsa nacional iniciou a sessão em alta, em sintonia com as pares europeias, perante o alívio da tensão em Itália. O PSI-20 recupera de três sessões negativas, com o BCP a somar mais de 1%.

A bolsa nacional iniciou a sessão em alta, em sintonia com as pares europeias, perante o alívio da tensão em Itália. O PSI-20 recupera de três sessões negativas, com o BCP, um dos que tem sido mais penalizados pela crise italiana, a somar mais de 1%.

O índice de referência da bolsa de Lisboa avança 0,36%, para os 5.311,17 pontos, com a maioria dos títulos no verde. Na Europa, a sessão é também de recuperação, com a bolsa de Itália a avançar mais de 1%, apoiada nos títulos da banca. Recuperação que acontece perante notícias que apontam para cedências por parte do Governo de Roma no que respeita ao Orçamento.

O jornal italiano Corriere Della Sera avança, nesta quarta-feira, que Itália pretende reduzir o seu défice orçamental para 2% do PIB até 2020 em relação aos 2,4% anunciados anteriormente. A notícia alivia os juros da dívida, puxa pela bolsa italiana e pelos títulos da banca, setor mais exposto à recente turbulência política e orçamental em Itália

O BCP acaba por ser contagiado por esse sentimento, liderando os ganhos lisboetas, com as suas ações a valorizarem 1,43%, para os 24,80 cêntimos.

A puxar pelo desempenho do PSI-20 está também a Navigator que vê as suas ações avançarem 1,32%, para os 4,46 euros, mas também os CTT e a Nos.

As ações da empresa liderada por Francisco de Lacerda somam 0,9%, para os 3,36 euros, enquanto as da cotada comandada por Miguel Almeida progride 0,69%, para os 5,105 euros.

Ligeiramente em alta também segue a Jerónimo Martins, apesar de os seus títulos terem sido alvo de uma revisão em baixa de preço-alvo por parte do Caixa BPI. Baixou o target para finais de 2019 dos 17,0 euros para os 16,90 euros (risco médio), tendo mantido a recomendação de “comprar”. As ações da retalhista avançam 0,16%, para os 12,29 euros.

Em queda, destaque para a Pharol, com as suas ações a serem as mais penalizadas, com um deslize de 1,67%, para os 16,5 cêntimos.

Nos títulos do universo EDP, os rumos são distintos mas com variações muito curtas. Enquanto a EDP sobem uns ligeiros 0,03%, para os 3,151 euros, a EDP Renováveis cede 0,23%, para os 8,60 euros.

(Notícia atualizada às 8h25 com mais informação)

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