Avião com 149 passageiros a bordo aterra de emergência em Faro escoltado por F-16

  • Lusa
  • 12 Novembro 2018

O avião, um Boeing 737 da Transavia que transportava 149 passageiros a bordo, comunicou problemas de pressurização quando fazia a ligação com Amesterdão.

Uma parelha de F-16M da Força Aérea assistiu esta segunda-feira uma aeronave da companhia aérea holandesa Transavia, que declarou emergência após descolar do Funchal, ilha da Madeira, anunciou aquele ramo militar.

O avião, um Boeing 737 da Transavia que transportava 149 passageiros a bordo, comunicou problemas de pressurização quando fazia a ligação com Amesterdão, revelou a FAP (Força Aérea Portuguesa) em comunicado. A aeronave “divergiu e aterrou em segurança no aeroporto de Faro”, pelas 12h51, adiantou a FAP, que na sequência do alerta ativou “todo o seu sistema primário de Busca e Salvamento, no decurso da ocorrência”.

Esta foi a segunda vez em menos de 24 horas que a Força Aérea ativou a parelha de F-16 em alerta permanente na Base Aérea n.5, em Monte Real, para escoltar uma aeronave civil em dificuldades. Na sua conta na rede social Twitter, o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, salientou a prontidão da FAP: “É muito raro ter duas emergências em dois dias, mas a FAP estava preparada“, escreveu.

No domingo, o avião da Air Astana, que descolou de Alverca às 13h21 e que declarou emergência, esteve algum tempo a sobrevoar a região a norte de Lisboa e o Alentejo, numa trajetória irregular, antes de ter sido tomada a decisão de o Embraer da companhia do Cazaquistão aterrar no aeroporto de Beja, o que aconteceu às 15h28, à terceira tentativa.

Uma fonte aeronáutica já tinha avançado à Lusa que o avião tinha sofrido uma “falha crítica nos sistemas de navegação e de controlo de voo“. O voo KZR 1388 descolou de Alverca às 13h21 e tinha como destino Minsk, capital da Bielorrúsia. Segundo a mesma fonte, o avião esteve a fazer manutenção nas oficinas da OGMA — Indústria Aeronáutica de Portugal.

Durante a emergência, as autoridades chegaram a equacionar a possibilidade de a aeronave fazer uma amaragem no rio Tejo, mas as condições atmosféricas não o permitiram. A mesma fonte disse à Lusa que o piloto foi recuperando com o tempo alguns dos instrumentos que tinham avariado, o que lhe permitiu aterrar em Beja.

(Notícia atualizada às 14h38 com mais informação)

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