Apple e tabaqueiras ditam perdas em Wall Street. Petróleo acelera

Os principais índices bolsistas dos EUA arrancaram a semana em terreno negativo, num dia em que a Apple sobressai nas perdas. Em sentido contrário, o petróleo acelera em torno de 1%.

As ações norte-americanas estrearam-se na semana com o pé esquerdo. Os principais índices bolsistas dos EUA iniciaram a sessão em terreno negativo, condicionados pelo desempenho negativo das ações da Apple, mas também dos títulos das empresas tabaqueiras. O petróleo contrasta, com as cotações da matéria-prima a somarem em torno de 1%, perante ameaças de cortes na produção pela Arábia Saudita.

O S&P 500 arrancou a desvalorizar 0,26%, para os 2.773,89 pontos, enquanto o Dow Jones e o Nasdaq recuavam 0,15% e 0,55%, respetivamente, para os 25.950,54 e 7.366,46 pontos.

A Apple é um dos títulos que mais condiciona o rumo dos principais índices norte-americanos, num dia em que dois dos seus fornecedores sinalizaram quebras de encomendas. As ações da marca da maçã deslizam 3,8%.

O fabricante de sensores a laser Lumentum Holdings cortou as suas estimativas de resultados para o segundo trimestre, justificando a decisão com o menor volume de encomendas por parte dos seus clientes. Já a produtora de ecrãs Japan Display baixou o outlook global para o ano devido à fraca procura por parte das empresas fabricantes de smartphones.

As tabaqueiras também sofrem perdas, depois de o Wall Street Journal ter dado conta de que o regulador norte-americano da Saúde planeia banir os cigarros de mentol. As ações da Altria recuam 2,43% e as da Philip Morris International caem 1%.

A sessão norte-americana está ainda a ser marcada pela valorização das cotações do petróleo, o que acontece num dia em que a Arábia Saudita revelou que uma análise técnica demonstrou a necessidade de reduzir a produção mundial de petróleo em um milhão de barris por dia, com o objetivo de equilibrar o mercado. O barril de crude está a valorizar 0,48%, para os 60,48 dólares em Nova Iorque. Do lado de cá do Atlântico, em Londres, as cotações do Brent somam 0,6%, para os 70,6 dólares.

Face a esse cenário, títulos como a Exxon Mobil ou a Chevron aceleram 0,56% e 0,45%, respetivamente, ajudando a travar perdas maiores em Wall Street.

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