Hospitais com contas no vermelho. Só três unidades estão em terreno positivo
Os dados de 2014 a 2017 mostram que os resultados operacionais negativos se agravaram em quase 200%, para 460 milhões de euros, enquanto os prejuízos quintuplicaram para 440 milhões de euros.
A evolução dos principais indicadores económicos de 43 das 45 unidades hospitalares, que têm dados comparáveis entre 2014 e 2017, mostra que os resultados operacionais negativos se agravaram em quase 200%, para 460 milhões de euros. Já os prejuízos quintuplicaram para 440 milhões de euros, avança esta terça-feira o Jornal de Negócios (acesso condicionado).
Quanto ao EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), este indicador passou de 29,5 milhões de euros positivos para 296,9 milhões negativos.
Os números demonstram que, no final do ano passado, apenas nove unidades tinham um EBITDA positivo e apenas sete registaram uma melhoria face a 2014. Do ponto de vista dos resultados operacionais, só três estavam em terreno positivo, enquanto do ponto de vista dos resultados líquidos, também só três davam “lucro”.
Alexandre Lourenço, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), afirma que os hospitais EPE “encerraram o ano de 2017 com o seu pior resultado económico de sempre”.
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