Mota-Engil dispara 7% com forte procura pelas obrigações

A bolsa nacional encerrou no verde, com a maioria das cotadas a subir. A estrela desta sessão foi a Mota-Engil, depois do sucesso na emissão de obrigações.

Num dia marcado por fortes subidas na bolsa nacional e também na Europa, a Mota-Engil foi a estrela desta sessão. Os títulos da construtora valorizaram mais de 7%, depois de anunciar que os pequenos investidores terem apresentando ordens num total de 140 milhões no âmbito da emissão obrigacionista da construtora.

As ações da construtora dispararam 7,24% para 1,63 euros, representando a maior subida da sessão. Esta valorização da construtora acontece no dia em que foi anunciado, já depois do fecho da bolsa, os resultados do empréstimo obrigacionista. As ordens superaram em 30 milhões de euros o montante pretendido. A procura ascendeu a 139,1 milhões.

Momentos antes, os investidores já antecipavam uma “procura acima do previsto na emissão de obrigações”, apoiada pelo “sentimento positivo geral dos mercados”, de acordo com a Reuters.

Apesar da forte subida registada nesta sessão, os títulos da Mota-Engil apresentam uma queda de 60% desde o início do ano, pressionados pelas “sucessivas turbulências em mercados emergentes”, tais como a Argentina, onde a construtora opera.

PSI-20 sobe mais de 1%

Em Lisboa, para além da Mota-Engil, destaque ainda para o BCP, cujos títulos valorizaram 2,33% para 0,2416 euros. Estas duas cotadas contribuiram para uma sessão positiva, na qual o PSI-20 subiu 1,25% para 4.860,79 pontos, acompanhando o cenário positivo que se vive nas restantes praças europeias. O Stoxx-600 valorizou 1,27% para 145,69 pontos, enquanto os índices espanhol e francês subiram 1,96% e 0,97%, respetivamente.

Também a Nos valorizou 2,08% para 5,165 euros, depois de as empresas de telecomunicações da Europa terem subido após um relatório afirmar que a Comissão Europeia estava prestes a aprovar uma fusão da Telecom alemã e da holandesa, avança a Reuters (conteúdo em inglês). Isto criou expectativas de que a Comissão possa ter também uma posição favorável em futuras consolidações noutros países europeus.

As cotadas do setor energético também se pintaram de verde, especialmente a EDP Renováveis que subiu 1,19% para 7,625 euros e a EDP que valorizou 1,05% para 3,077 euros. A REN somou 0,42% para 2,408 euros e a Galp Energia ganhou 1,08% para 14,56 euros.

No vermelho encerraram apenas duas cotadas: a Sonae Capital recuou 0,26% para 0,763 euros e a Jerónimo Martins caiu 0,38% para 10,6 euros.

(Notícia atualizada às 17h06 com mais cotações)

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