Wall Street avança com acordo à vista para corte de produção da OPEP
Os mercados estão a reagir à notícia de que a OPEP já tem uma extensão do acordo de cortes de produção petrolífera à vista.
As bolsas norte-americanas iniciaram a última sessão da semana a negociar em terreno vermelho, ainda que com ligeiras perdas. Mas, pouco tempo tempo, os índices recuperam. Estão em alta, impulsionados pelos ganhos no mercado petrolífero.
O S&P 500 está a valorizar 0,26% para 2.703,00 pontos. Já o industrial Dow Jones avança 0,25% para 25.009,21 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq recua 0,10% para 7.189,95 pontos.
A tendência, que contraria o comportamento das últimas sessões, acontece na sequência da notícia de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) já tem uma extensão do acordo de cortes de produção petrolífera à vista.
Contudo, ainda falta saber, oficialmente, o montante que será cortado pelos países de fora do cartel que estão também no acordo e cujo encontro está ainda a decorrer. Em reação, o Brent londrino valoriza 5,16% para 63,16 dólares por barril, enquanto o WTI negociado em Nova Iorque sobe 4,70% para 53,91 dólares por barril.
Esta sexta-feira fica marcada, ainda, pelos resultados do emprego nos Estados Unidos da América (EUA), que assustaram os investidores na abertura da negociação. De acordo com o Departamento do Trabalho dos EUA, os dados relativos à criação de emprego registada no mês passado ficaram abaixo das expectativas dos analistas.
A taxa de desemprego no país manteve-se em 3,7% em novembro, pelo terceiro mês consecutivo, com uma criação de emprego mais fraca do que o previsto, segundo o Departamento do Trabalho. No mês passado, foram criados 155 mil postos de trabalho, quando em outubro tinham surgido 237 mil (uma revisão em baixa).
Enquanto os dados ficaram abaixo do esperado pelos analistas (que previam a criação de 185 mil empregos), os salários registaram um aumento de 0,2% em relação a outubro. No período de um ano o crescimento salarial foi de 3,1%, um ritmo bastante superior ao da inflação.
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