Quase dois terços das obras nos metros do Porto e Lisboa são pagas pelo Estado

As obras de expansão dos dois metros estarão concluídas em 2023. O Orçamento do Estado paga 63% das obras e o restante é financiado por fundos comunitários.

O Governo aprovou esta quinta-feira a autorização para as despesas com as obras de expansão dos metros do Porto e de Lisboa. No conjunto, este investimento está avaliado em 517 milhões de euros, dos quais 63% são financiados pelo Orçamento do Estado, com a restante fatia a ser paga por fundos comunitários.

De acordo com um comunicado do Ministério do Ambiente e da Transição Energética, que tem a tutela dos transportes públicos, as obras do Metro do Porto custam 307 milhões de euros, dos quais 107 milhões são fundos europeus. Já as obras do Metro de Lisboa estão avaliadas em 210 milhões de euros, dos quais 83 milhões resultam de fundos comunitários.

Nos dois casos, as obras começam no primeiro semestre de 2019 e terminam em 2023.

Em Lisboa será construído um “novo troço de dois quilómetros entre o Rato e o Cais do Sodré, com a construção de duas novas estações (Estrela e Santos). A empreitada inclui ainda a remodelação das instalações do Cais do Sodré e intervenções nos viadutos do Campo Grande, de forma a ligar as atuais linhas Verde e Amarela”, revela o comunicado do ministério tutelado por João Matos Fernandes.

Já no Porto, está prevista “a construção de uma nova linha (Linha Rosa) entre a Casa da Música e São Bento, numa extensão de 2,8 quilómetros e com quatro novas estações subterrâneas (Casa da Música, Galiza, Hospital de Santo António e São Bento)”, acrescenta o comunicado.

“A empreitada contempla também a expansão da Linha Amarela, entre Santo Ovídeo e Vila d’Este, com um troço de 3,2 quilómetros e três novas estações (Manuel Leão, Hospital Santos Silva e Vila d’Este), bem como a construção de um Parque de Material e Oficina, em Vila D’Este”, explica ainda o ministério.

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