“Coletes amarelos” ameaçam “cerco” a Lisboa. Saiba onde são as concentrações na capital e no resto do país
Em Lisboa são esperadas concentrações dos "coletes amarelos" na Ponte 25 de Abril, no Marquês de Pombal, no Palácio de Belém e na A8 Torres Vedras - Lisboa.
Esta sexta-feira o país vai pintar-se de amarelo. Pelo menos é o que prometem os coletes amarelos, que, inspirados no que aconteceu em França, querem agora replicar o movimento em Portugal. “Dia 21 de dezembro, o país vai parar”, lê quem vai da margem sul em direção à Ponte 25 de Abril, num cartaz pendurado a pouco metros antes das portagens.
As concentrações de sexta-feira vão acontecer um pouco por todos os distritos, de norte a sul do país.
Em Lisboa, os coletes amarelos prometem apertar o cerco, com quatro pontos estratégicos: Ponte 25 de Abril, Praça Marquês de Pombal (em marcha lenta até à Assembleia da República), Palácio de Belém e A8 Torres Vedras – Lisboa.
Além destes pontos, em Lisboa, a IC19, a A1 (portagens de Alverca) e a Ponte Vasco da Gama são outras três localizações mencionadas no grupo de Facebook do Movimento dos Coletes Amarelos.
Mas não será apenas a capital a receber a manifestação dos coletes amarelos. A Polícia de Segurança Pública (PSP) já divulgou os 25 locais, em 17 cidades, onde são esperadas as concentrações do movimento apelidado de “Movimento Vamos Parar Portugal”. De Bragança a Faro, saiba onde haverá concentrações:
Em comunicado, a PSP afirma que “desenvolverá todas as ações necessárias para garantir a segurança, ordem e tranquilidades públicas, bem como os direitos, liberdades e garantias dos cidadão, nomeadamente estabelecendo um equilíbrio entre o exercício do direito de manifestação e o direito à livre circulação, em especial à circulação rodoviária”.
O “Movimento Coletes Amarelos em Portugal”, criado através de um grupo no Facebook, define-se como um “movimento pacífico apartidário, sem fins lucrativos, de união e apoio a todos os grupos de indivíduos”. Entre as reivindicações dos coletes amarelos estão, entre outras, a redução de taxas e impostos, o aumento do salário mínimo, o reforço do Sistema Nacional de Saúde e o direito à habitação e fim da crise imobiliária.
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