Dois anos depois, inquérito à CGD continua sem arguidos
A rocuradoria-Geral da República diz que "o inquérito em que se investigam factos relacionados com a CGD encontra-se em investigação". Não há arguidos constituídos.
O Ministério Público abriu um inquérito aos maiores devedores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) por suspeitas de gestão danosa na atribuição de financiamentos, mas dois anos depois o processo continua sem arguidos, revela o Correio da Manhã (acesso pago).
A Procuradoria-Geral da República revela ao diário que “o inquérito em que se investigam factos relacionados com a CGD encontra-se em investigação” e que “não tem arguidos constituídos”.
Na base do inquérito estão suspeitas de gestão danosa na atribuição de financiamentos concedidos a empresas e particulares sem garantias que ditaram avultadas perdas para o banco público. O valor aproximado desses financiamentos ascende a cerca de 2,5 mil milhões de euros.
A lista com os 100 maiores devedores do banco estatal, considerada fulcral para a investigação, foi entregue por António Domingues, o antigo presidente-executivo da CGD que preparou o plano de reestruturação e recapitalização do banco, em dezembro de 2016.
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