Apple arrasta tecnológicas europeias para perdas de 4%. Lisboa resiste à maré-vermelha

A praça portuguesa resistiu ao dia de perdas na Europa, face ao "profit warning" emitido na quarta-feira pela Apple. Ações tecnológicas derraparam mais de 4%, mas os receios não chegaram a Lisboa.

A bolsa de Lisboa resistiu à maré vermelha nas bolsas internacionais e fechou a segunda sessão deste ano a cotar em terreno positivo. Mas o dia não foi animador para os mercados europeus. A Apple revelou estar à espera de menos receitas no último trimestre, arrastando o setor tecnológico europeu para perdas de 4,2% esta quinta-feira.

Numa sessão em que o Stoxx 600 caiu 0,9%, e em que a maioria das praças europeias fechou em terreno negativo, o português PSI-20 resistiu e avançou 0,11%, para 4.746,06 pontos. O índice nacional valoriza há quatro sessões consecutivas, beneficiando, nesta última sessão, da valorização expressiva das ações do BCP e da EDP, mas também da operadora Nos.

O banco liderado por Miguel Maya subiu 0,92%, para 23,07 cêntimos por ação, depois de ter registado perdas de 0,39% na primeira sessão do ano. Após o fecho da bolsa, o banco revelou ter obtido aprovação do regulador polaco da Concorrência para adquirir o Euro Bank.

A EDP também contribuiu para a resistência sentida em Lisboa. A elétrica liderada por António Mexia valorizou 0,83%, com as ações da empresa a valerem 3,025 euros cada. Nota ainda para os títulos da Nos: a empresa presidida por Miguel Almeida somou 1,14%, para 5,345 euros por ação.

Em sentido inverso, a Galp Energia pressionou o índice e corrigiu os ganhos registados na sessão passada e fechou a cair 0,68%, para 13,965 euros. A queda acontece num dia em que o preço do barril de petróleo recua 0,27% em Londres, para 54,76 dólares.

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