Costa espera solução em breve para o Novo Banco
Costa espera que o Banco de Portugal possa “brevemente” apresentar ao Governo uma proposta de solução para o Novo Banco, instituição que tem já propostas de aquisição.
“Há propostas para a sua aquisição e todos desejamos que o Banco de Portugal, que tem vindo a conduzir esse processo, brevemente possa apresentar ao Governo uma proposta de solução”, disse António Costa.
Esta solução deverá assegurar algo que é “absolutamente essencial” que é a continuidade de uma instituição bancária que teve e tem uma enorme importância na economia portuguesa, designadamente no serviço que presta às pequenas e médias empresas, afirmou líder do Executivo durante a inauguração da Pinheiro Manso Residência Sénior, no Porto.
O primeiro-ministro realçou que o Novo Banco é um dos “grandes empregadores” do setor, daí haver também a necessidade de acautelar os postos de trabalho.
Depois de no ano passado ter falhado o primeiro processo de venda, o Novo Banco negociou um plano de reestruturação com a Comissão Europeia que implica a redução da estrutura, cortes de custos e vendas de unidades no estrangeiro.
António Costa disse ainda que “o pilar fundamental do sistema financeiro, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), logrou já aquilo que era essencial que era ter um programa de capitalização devidamente aprovado pela União Europeia (UE) que permitirá manter-se um banco 100% público e sem qualquer tipo de sanção como ajuda de Estado”, disse.
E acrescentou: “Vai poder ser aquilo que tem de ser, um referencial de estabilidade do sistema financeiro, uma garantia das poupanças das famílias e um instrumento ao serviço da economia”.
António Costa realçou que o atual Governo tem dedicado no último ano muito do seu tempo a procurar estabilizar o sistema financeiro e, nesse setor, “passos importantes foram dados e passos importantes estão a ser dados”.
“Todos temos de nos empenhar para tão brevemente quanto possível, e eu gostaria que até final do ano tivéssemos o conjunto do sistema com os instrumentos devidamente estabilizados”, frisou o primeiro-ministro.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou hoje que a injeção pública de capital na CGD só vai ocorrer em 2017, ao contrário do que estava previsto, que era fazê-la ainda este ano. “A capitalização da Caixa está em curso, está aprovada e tem um conjunto de medidas importantes para a vida da CGD, que vai ser concretizado. A injeção pública de capital na CGD irá ocorrer no ano de 2017”, declarou Mário Centeno no parlamento, onde foi ouvido sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2017.
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