Retalho dita primeiras perdas do ano à bolsa de Lisboa
O PSI-20 fechou no vermelho pela primeira vez em sete sessões em contraciclo com os ganhos das pares europeias que foram apoiadas na expectativa de um acordo comercial entre os EUA e a China.
Após um pleno de subidas em 2019, a bolsa nacional provou as primeiras perdas do ano. O PSI-20 encerrou a sessão no vermelho e em contraciclo com os ganhos robustos dos pares europeus, num dia marcado pela esperança relativamente a um acordo comercial entre os EUA e a China. Na sessão bolsista lisboeta as retalhistas destacaram-se pela negativa.
O PSI-20 desvalorizou 0,29%, para os 4.909,74 pontos, com 11 títulos em queda, seis em alta e um inalterado: a REN, nos 2,542 euros por ação. Esse registo compara com uma valorização de 1% do Stoxx 600, índice que agrega as maiores capitalizações bolsistas do Velho Continente.
Nos principais mercados acionistas do Velho Continente o verde foi transversal, com os investidores a mostrarem-se otimistas relativamente a um acordo comercial entre os EUA e a China.
Esta terça-feira, Donald Trump presenteou os investidores com novidades acerca das negociações com a China. No Twitter, o Presidente dos EUA escreveu que “as conversações com a China estão a correr muito bem”, sendo que um membro da delegação norte-americana disse nesta terça-feira que o dialogo vai continuar pelo terceiro dia. Os encontros desta semana são os primeiros a realizarem-se frente-a-frente na presidência de Donald Trump.
Na praça lisboeta, os títulos do setor do retalho foram o que mais contribuíram para o desempenho negativo do PSI-20. As ações da Jerónimo Martins recuaram 1,35%, para os 10,605 euros, enquanto as da Sonae perderam 1,14%, para os 82,3 cêntimos.
O BCP também contribuiu para a queda da praça bolsista nacional, com as suas ações a deslizarem 0,89%, para os 24,48 cêntimos. Também a Galp Energia terminou em terreno negativo. Os títulos da petrolífera perderam 0,41%, para os 14,43 euros, em contraciclo face à subida das cotações do petróleo nos mercados internacionais. O barril de brent somou 1,66%, para os 58,28 dólares.
À Mota-Engil coube liderar as quedas do índice de referência da bolsa nacional, com as suas ações a caírem 2,27%, para os 1,724 euros.
A destoar pela positiva referência para a Semapa e Altri, cujas ações avançaram 2,34% e 1,44%, respetivamente, para os 13,98 e 6,35 euros.
(Notícia atualizada às 17h00 com mais informação)
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