Descontos nas portagens não travam lucros da Infraestruturas de Portugal

  • Ana Luísa Alves
  • 21 Novembro 2016

As receitas da Infraestruturas de Portugal (IP) não ficaram a perder com os descontos nas portagens das antigas Scut. Pelo contrário. A notícia foi avançada esta manhã pela Jornal de Notícias.

Pode ser contraditório, mas é verdade. As receitas da Infraestruturas de Portugal não foram castigadas com os descontos nas portagens Scut. As receitas do primeiro trimestre foram mais altas que no ano passado.

O desconto de 15% nas portagens das antigas Scut, a A4, A22, A23, A24 a A25 não fez com que a IP ficasse a perder. Só nos primeiros três meses, a empresa arrecadou mais de 500 mil euros, altura em que desceram os preços nas portagens.

O Jornal de Notícias adiantou ainda que as receitas até outubro foram de 36,2 milhões de euros, o que representa mais 1,4% do que as receitas do mesmo período do ano passado, que foram de 35,7 milhões de euros. Ainda assim, os aumentos não foram registados em todas as concessões, segundo dados enviados ao jornal pela IP.

As concessões que registaram subidas foram a A4 (nos dois pórticos abrangidos pela medida), onde o montante subiu de 500 mil para 770 mil euros, a A22 de 12,5 para 12,9 milhões e a A23, de 3,4 para 4 milhões. Já na A24 e na A25 registaram-se quedas: 3,5% na primeira e 4,3% na segunda.

Há motivos diferentes a justificar estas subidas. É possível que na A22 o crescimento do turismo, aliado às obras na EN125, tenha desviado tráfego para a estrada paga. Na A4 a abertura do túnel do Marão, que reduz muito o tempo de viagem e evita estradas mais perigosas, pode ter atraído veículos.

No geral, todas as estradas registaram um aumento no tráfego.

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