Mota-Engil dispara 12%. Há boas notícias vindas de Angola
A bolsa de Lisboa prolongou os ganhos da sessão anterior e fechou em terreno positivo. Boas perspetivas de crescimento fizeram as ações da Mota-Engil darem um salto de quase 12%.
A bolsa portuguesa acompanhou as congéneres europeias e fechou em terreno positivo, suportada nos ganhos da Galp Energia e numa valorização expressiva da construtora Mota-Engil, que disparou mais de 11% esta quinta-feira face às boas perspetivas de crescimento para este ano. Em contrapartida, a banca pesou no índice nacional.
Numa sessão em que o Stoxx 600 valorizou 0,25%, o português PSI-20 fechou com ganhos de 0,31%, estando a cotar em 5.101,73 pontos. A Galp Energia contribuiu para os ganhos com uma subida de 0,5%, para 13,97 euros, num dia de recuperação ligeira do petróleo nos mercados internacionais.
Mas foi a Mota-Engil a joia da sessão. A construtora registou um disparo de 11,96%, para 1,966 euros, no dia em que revelou ter já uma carteira de obras em Angola no valor de 800 milhões de euros. A empresa liderada por Manuel Mota prevê crescer a dois dígitos este ano naquele mercado africano, aguçando o apetite dos investidores pelas ações da construtora.
Em causa, uma entrevista de Manuel Mota à agência Lusa, na qual o gestor fala numa “estabilização em 2018” e aponta para “um crescimento a dois dígitos” em 2019 no mercado angolano. “Naturalmente, o grupo continua a crescer e Angola está num período de transição, pós-eleições, por isso não perde importância ao nível da Mota-Engil, mas há outros mercados que estão, neste momento, a crescer mais do que Angola, para nós”, disse o presidente executivo.
A travar os ganhos na bolsa portuguesa esteve o BCP. O banco liderado por Miguel Maya recuou 0,21%, para 24,15 cêntimos cada título.
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