Galp dá trambolhão. Lisboa segue quedas da Europa
A bolsa de Lisboa perdeu mais de 1%, numa sessão com a maioria das cotadas no vermelho. Os títulos da Galp Energia perderam 3%.
A bolsa nacional arrancou a semana com o pé esquerdo. Caiu mais de 1%, um desempenho em linha com o das restantes praças europeias, pressionada pela queda acentuada da Galp Energia que afundou quase 3% após revelar os dados da produção referentes ao 2018. Só três cotadas conseguiram escapar à tendência negativa.
Enquanto o Stoxx 600 perdeu quase 1%, o PSI-20 perdeu 1,21% para 5.089,92 pontos, interrompendo um ciclo de três sessões consecutivas de ganhos. De entre as 18 cotadas nacionais, três encerraram no verde e uma inalterada, com a maioria a fechar a primeira sessão da semana em queda.
A pesar no desempenho do principal índice bolsista nacional estiveram os títulos da petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva. Num dia em que os preços do petróleo deslizaram mais de 3%, as ações da Galp Energia cederam 2,94% para os 13,54 euros. Este resultado acontece depois de a empresa ter revelado que a produção aumentou 12% no quarto trimestre do ano passado, em relação a igual período de 2017.
Ainda no setor energético, mas com uma desvalorização bem menos expressiva, nota para os títulos da EDP que recuaram 0,23% para 3,088 euros, enquanto a EDP Renováveis se manteve inalterada. Isto quando estará por semanas o registo da OPA da CTG em Bruxelas.
A penalizar ainda o PSI-20 estiveram as papeleiras, com quedas de 2%: a Navigator recuou para 4,144 euros enquanto a Semapa desvalorizou 2,1% para 14,9 euros. A Altri acompanhou a tendência com uma queda de 1,96% para 7,00 euros.
A maior descida desta sessão coube à Mota-Engil. Os títulos da construtora perderam 4,08% para 1,952 euros, corrigindo dos fortes ganhos registados após ter anunciado que estima um crescimento de dois dígitos em Angola, onde detém uma carteira de obras de 800 milhões de euros.
A subir estiveram as ações da Sonae Capital que valorizaram 0,11% para 0,879 euros, e as da Pharol, que somaram 0,33% para 0,18 euros. A REN valorizou 0,23% para 2,576 euros.
Destaque ainda, fora do PSI-20, para os títulos do Grupo Impresa que dispararam 16,79% para 19,34 cêntimos, numa altura em que procura reduzir despesas e tenta recuperar audiências televisivas à boleia da contratação de Cristina Ferreira. Durante esta sessão, os títulos chegaram mesmo a valorizar mais de 17%, tocando máximos de três meses.
(Notícia atualizada às 17h12 com mais informação)
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