Rodrigo Costa sobre João Conceição, arguido nos CMEC: “Estamos muito contentes com o trabalho que ele faz”
O presidente executivo da REN defende o trabalho feito pelo administrador João Conceição, arguido no caso dos CMEC, que diz ser "uma pessoa muito respeitada no setor".
O presidente executivo da REN garantiu, esta terça-feira, que o contributo do administrador João Conceição, que é arguido no caso dos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), é “muito importante” para a empresa e que o gestor “é uma pessoa muito respeitada no setor”. Rodrigo Costa está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade e rejeitou, desta forma, qualquer “conflito de interesses” que João Conceição, que também já foi assessor do Ministério de Economia, possa apresentar.
“João Conceição é um excecional técnico”, começou por frisar Rodrigo Costa, questionado pelo deputado socialista Hugo Costa sobre os potenciais conflitos de interesse deste gestor, que entrou para a administração da REN em 2009, depois de ter sido assessor do antigo ministro da Economia Manuel Pinho.
Ao longo de vários minutos, continuou a elogiar o trabalho do administrador da empresa que lidera: “Tem uma grande dedicação ao seu trabalho, deu um grande contributo a uma empresa que não tinha a eficiência que tem hoje, tem cumprido esse trabalho muitíssimo bem. E tem um percurso que acho que não é nada de diferente do percurso daqueles que trabalham, neste país, na área da energia em cargos importantes”, afirmou, ainda sobre os potenciais conflitos de interesse.
“É uma pessoa muito respeitada no setor. É um grande especialista do setor e estamos muito contentes com o trabalho que ele faz. A única coisa que posso dizer é que, enquanto membro valioso da nossa gestão, está a fazer muitíssimo bem o seu trabalho. É uma pessoa muito válida e importante para nós”, concluiu sobre este assunto.
João Conceição é, juntamente com António Mexia e João Manso Neto, um dos arguidos no âmbito da investigação em torno dos CMEC, onde estão em causa suspeitas de corrupção ativa e passiva e participação económica em negócio.
Depois de ter sido conhecido o envolvimento de João Conceição neste processo, o conselho de administração da REN já tinha feito saber que mantém a confiança dos dois gestores da empresa que foram constituídos arguidos (Pedro Furtado é o segundo gestor em causa). “Continuamos a ter confiança nas nossas pessoas. Temos muita confiança nessas pessoas”, disse Rodrigo Costa em maio do ano passado.
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