Navigator dá trambolhão. BCP afunda bolsa de Lisboa

A papeleira desvalorizou com a anúncio da saída do presidente executivo. O banco liderado por Miguel Maya caiu depois de o BPI ter cortado o preço-alvo, ditando a queda da bolsa portuguesa.

Lisboa regressou às quedas na sessão desta quarta-feira, penalizada pela queda registada pela Navigator, no dia em que foi anunciada a saída do presidente executivo, Diogo da Silveira. Mas acabou por ser o BCP a ditar a dimensão da descida da praça nacional, levando o índice português a contrariar o sentimento positivo que se fez sentir entre as principais pares europeias.

O Stoxx 600 fechou a valorizar mais de 0,5%, a acompanhar os ganhos dos restantes mercados internacionais. O otimismo dos investidores surge depois de Donald Trump ter admitido que poderá prolongar, para lá de 1 de março, o período de tréguas comerciais estabelecido com a China.

A exceção foi Madrid, no dia em que o Parlamento espanhol chumbou o Orçamento apresentado pelo Governo de Pedro Sánchez. A bolsa espanhola acabou por fechar abaixo da linha de água, a desvalorizar 0,02%. Por cá, o PSI-20 encerrou a desvalorizar 1,19%, para os 5.070,67 pontos, com 13 cotadas em queda, duas inalteradas e três em alta.

A contribuir para este movimento esteve, sobretudo, o BCP, que caiu 2,39%, para os 22,8 cêntimos por ação. Isto depois de o BPI ter cortado o preço-alvo das ações do banco liderado por Miguel Maya, baixando também a recomendação do título para “neutral”, para além de ter revisto em baixa as estimativas para os lucros do BCP.

Também a Navigator penalizou o principal índice acionista nacional, ao recuar 2,44%, para os 4,15 euros por ação. A papeleira reportou um aumento de 8% dos lucros do ano passado, mas anunciou também a saída do presidente executivo, Diogo da Silveira, uma situação que terá efeitos a partir de 9 de abril e que, para já, não está a ser bem recebida pelos investidores.

Destaque ainda para a Nos, que deslizou 4%, e para a Mota-Engil e a Jerónimo Martins, que registaram quedas de 2,64% e 1,74%, respetivamente.

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