Além da CGD e BPI, Santander Totta também passa teste do BCE
Ao banco liderado por Pedro Castro e Almeida foram exigidos rácios mais baixos quando comparado com a CGD e o BPI que já revelaram o resultado da avaliação do Banco Central Europeu.
O Santander Totta também superou o teste do Banco Central Europeu (BCE) em matéria de requisitos mínimos de capital que tem de ter este ano. O banco liderado por Pedro Castro e Almeida, juntou-se assim ao BPI e à Caixa Geral de Depósitos (CGD) que também já tinham anunciado terem superado a avaliação da entidade liderada por Mario Draghi. Ao Santander Totta são exigidos níveis mais baixos do que àquelas duas outras instituições financeiras.
Em causa está a divulgação pública dos rácios mínimos de fundos próprios exigidos pelo BCE para este ano, isto na sequência dos testes do SPREP — supervisory review and evaluation process — conduzidos pelo supervisor europeu e que fazem uma avaliação banco a banco e tem em conta variáveis como o modelo de negócio, fundos próprios e liquidez para determinar os requisitos de capital.
No que respeita ao Totta, a instituição informou nesta sexta-feira ao mercado que as autoridades exigem rácios fully loaded (totalmente implementados) CET1, T1 e Total de 9%, 10,5% e 12,5%, respetivamente, a partir de 1 de março de 2019. No final do ano passado, estes níveis não só eram cumpridos como largamente ultrapassados pelo banco liderado por Pedro Castro e Almeida. Estavam em 14%, 17% e 17,1%, respetivamente.
O BCE exige assim ao Santander Totta rácios mais baixos do que aqueles que pediu tanto ao BPI como à CGD. Ao banco liderado por Pablo Forero foram pedidos rácios de CET1, T1 e Total de 9,5%, 11% e 13%, respetivamente. Já à CGD foram exigidos os rácios mais elevados: 10,25%, 11,75% e 13,75%.
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