Banco Montepio vai confirmar Dulce Mota como CEO efetiva
De CEO interina a CEO efetiva. Dulce Mota vai ser confirmada pelo Banco Montepio como a presidente da comissão executiva até final do mandado.
Se dúvidas restavam sobre a continuidade de Dulce Mota na liderança do Banco Montepio, elas deverão ficar dissipadas nos próximos meses. É intenção do banco propor a continuidade da ex-ActivoBank enquanto presidente da comissão executiva até final do mandato, apurou o ECO.
Até agora, Dulce Mota era CEO interina do Banco Montepio, funções exercidas por inerência do seu cargo atual de vice-presidente do banco, isto após Carlos Tavares ter deixado de acumular os cargos de CEO e chairman no mês passado para passar a concentrar-se nas funções de presidente do conselho de administração.
O processo de confirmação de Dulce Mota ainda segue os trâmites legais, isto é, o dossiê deverá dar entrada no Banco de Portugal e a proposta ainda terá de ser submetida e aprovada em assembleia geral do banco a realizar até final de maio.
Com isto, põe-se termo a um ano de indefinição na liderança do banco da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG). Carlos Tavares tomou posse em março do ano passado e durante quase um ano acumulou as funções de CEO e chairman, devidamente autorizado pelo Banco de Portugal, isto para dar tempo ao banco para encontrar um nome para liderar o conselho de administração.
Chegaram a estar em cima da mesa os nomes de Álvaro Nascimento (ex-chairman da Caixa Geral de Depósitos) e ainda de João Ermida (antigo gestor do Santander Totta), mas nenhuma das propostas vingou realmente. A solução encontrada passou assim pela passagem de Carlos Tavares a chairman e de Dulce Mota a CEO.
Dulce Mota vai liderar uma comissão executiva composta por Nuno Mota Pinto, José Sequeira Mateus, Pedro Ventaneira, Carlos Leiria Pinto, Helena Costa Pina e Leandro Silva.
O banco registou lucros de 12,6 milhões de euros no ano passado. O resultado duplicou face ao ano anterior, mas foi negativamente afetado por vários fatores não recorrentes, como a coima do Banco de Portugal no valor de 2,5 milhões de euros. Carlos Tavares adiantou aos jornalistas que, apesar de esse valor ter sido provisionado nas contas do ano passado, o banco vai recorrer da decisão do supervisor.
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