Banco Montepio vai abrir balcões “low cost” onde a CGD fechou

Carlos Tavares vai abrir sete balcões "muito brevemente" em zonas do país menos urbanas. E quer aproveitar o fecho de agências da CGD em algumas localidades para explorar novo conceito "low cost".

O Banco Montepio vai abrir “muito brevemente” sete agências low cost. E entre as primeiras localidades onde o banco vai instalar este novo conceito de balcão de proximidade estão Abraveses, Avanca e Pedras Salgadas, justamente onde a Caixa Geral de Depósitos (CGD) fechou operações recentemente.

Carlos Tavares enviou na quinta-feira uma mensagem de Ano Novo aos trabalhadores e aproveitou para anunciar os primeiros locais onde vai nascer “um novo conceito de balcão” ainda no primeiro trimestre do ano. “Estar mais perto das pessoas, sobretudo das que mais precisam de serviços bancários de proximidade é uma obrigação. E nós vamos cumpri-la muito brevemente, com a abertura dos primeiros balcões”, revelou o presidente do Banco Montepio na comunicação a que o ECO teve acesso.

Além de Abraveses (Viseu), Avanca (Estarreja) e Pedras Salgadas (Vila Pouca Aguiar), de onde o banco público desapareceu, o Montepio também se prepara para avançar com este novo modelo de agência em Fão (Esposende), Ferro (Covilhã), Ferreira do Alentejo e Oiã (Oliveira do Bairro).

Estes novos balcões surgem no âmbito de um projeto-piloto que Carlos Tavares anunciou em setembro e que passa pela abertura de pequenas unidades fora dos grandes centros urbanos, onde vão trabalhar dois ou três funcionários e com custos controlados para a instituição.

2018 foi o ano para vos conhecer e para conhecer a instituição. Para repensar e projetar um futuro melhor para a Caixa Económica Montepio Geral. 2019 será um ano de mudança.

Carlos Tavares

Presidente do Banco Montepio

Nova marca e administração fechada este mês

As novidades que Carlos Tavares transmitiu aos funcionários do banco na mensagem de Ano Novo não ficam por aqui. Até final de janeiro conta apresentar a nova marca e imagem do Banco Montepio, uma mudança que também está prevista há algum tempo mas só agora vai ser tornada pública. Por outro lado, a sua equipa de administração também ficará “praticamente” fechada este mês, revelou.

“É já no primeiro mês do ano que vai ser pública a nossa nova marca. Aquela que, até agora, só nós conhecemos. Manteremos os valores de sempre, com uma nova visão de futuro, atitude e imagem. A renovação tem um nome: Banco Montepio”, disse Carlos Tavares.

“Dentro de casa, muito ficará arrumado até ao fim deste mês. Teremos a equipa de administração praticamente completa. E é também nas próximas semanas que começará a ser implementada a nova organização do Banco Montepio, que ficará assim preparado para aplicar integralmente o Plano de Transformação”, adiantou.

Carlos Tavares acabou de contratar Dulce Mota ao ActivoBank, que vai passar a ser a administradora responsável pela rede de retalho do Banco Montepio, tal como o ECO avançou em primeira mão. Por outro lado, João Ermida aguarda autorização do Banco de Portugal para iniciar funções de chairman.

Em relação ao Banco de Empresas Montepio (BEM), direcionada para a PME e empresas do middle market, como o ECO também já noticiou, “está mesmo a chegar”. “O grande objetivo é fazer a diferença na vida financeira das nossas empresas e dos empresários. O nome não é inocente, é um propósito em si mesmo: BEM”, assinalou.

Para fevereiro está previsto o lançamento de uma campanha de crédito à habitação “diferente e didática”. Porquê? “Vamos dizer às pessoas aquilo que nem todos têm dito”, prometeu Carlos Tavares.

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