CTT continuam sob pressão. Ações caem mais de 3% e atingem novo mínimo histórico

As ações da empresa liderada por Francisco de Lacerda seguem em terreno negativo pela quarta sessão, tendo já atingido um novo mínimo histórico.

Os CTT voltam a estar sob pressão na bolsa nacional nesta segunda-feira. As ações da empresa liderada por Francisco de Lacerda recuam 3%, para um novo mínimo histórico. Este deslize acontece depois de na sexta-feira passada ter sido noticiado que a Rangel Expresso, uma subsidiária do grupo Rangel, foi comprada pela empresa pública espanhola Correos. Em quatro sessões, os CTT já desvalorizaram perto de 7% em bolsa.

Trata-se da quarta sessão seguida em que as ações dos CTT negoceiam no vermelho, com estas a recuarem 2,12%, para os 2,588 euros, depois de já terem tocado nos 2,558 euros, a cotação mais baixa de sempre.

É assim superado o mínimo de sempre já atingido na passada sexta-feira, dia em que foi confirmada a entrada da espanhola Correos em Portugal. A empresa pública espanhola de correios adquiriu a Rangel Expresso, uma subsidiária do grupo Rangel, que concorre com os CTT.

CTT sob pressão em bolsa

Em meados de março, a imprensa espanhola noticiou que os Correos já tinham avançado para a compra de um operador local em Portugal, tendo em vista a expansão para o mercado internacional.

A estratégia da empresa pública espanhola passa por criar uma rede de distribuição na Península Ibérica, possibilitando a entrega de encomendas em Portugal oriundas de Espanha em menos de 24 horas. Ou seja, mais concorrência para os CTT.

As ações dos CTT já estão mais de 50% abaixo do preço a que foram vendidas na oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês). A operação ocorreu em 2013, tendo as ações sido vendidas a um valor unitário de 5,52 euros.

No acumulado do ano, os CTT são o único título do PSI-20 com perdas. Em 2019, as ações da empresa dos correios recuam mais de 10%.

(Notícia atualizada às 10h24 com mais informação)

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