Redução do défice comercial norte-americano anima Wall Street

O défice da balança comercial dos EUA caiu em janeiro, para 51,1 mil milhões de dólares, o que representa a maior queda mensal desde 2009 e foi superior às estimativas do mercado.

Wall Street abriu no verde, animado pelos dados económicos. O défice da balança comercial dos EUA caiu em janeiro, para 51,1 mil milhões de dólares, o que representa a maior queda mensal desde 2009. A dívida continua em destaque, mas as preocupações parecem estar a ser ofuscadas pelos números divulgados pelo Departamento de Comércio.

O índice industrial Dow Jones abriu a ganhar 0,16% para 25.698,95 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 sobe 0,08% para 2.820,82 pontos e o tecnológico Nasdaq avança 0,19% para 7.706,32 pontos.

No campo empresarial, o foco está no setor da saúde depois de a agência Reuters ter noticiado que as conversações para uma oferta pública de aquisição (OPA) da Centene à concorrente Wellcare estão num estado avançado. O negócio poderá ser oficializado já em abril, mas o valor ainda não é conhecido. A Centene afunda 7,57% para 50,70 dólares por ação, enquanto a Wellcare dispara 9,81% para 253,96 dólares por ação.

Os principais índices norte-americanos mantêm a tendência positiva e de recuperação do final da última sessão, que se seguiu a fortes quedas associadas a preocupações com a desaceleração económica.

A yield das Treasuries norte-americanas a 10 anos chegou a tocar valores inferiores ao juro dos Bilhetes do Tesouro a 3 meses pela primeira vez desde 2007, o que é visto pelo mercado como indicador de recessão. Esta quarta-feira, o juro da dívida soberana a 10 anos recua 5,12 pontos base para 2,37%, enquanto a yield dos títulos a três meses negoceiam nos 2,474%.

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