David Justino acusa Governo de ter “uma teia de cumplicidades de base familiar”
O vice-presidente do PSD acusou o primeiro-ministro de ser o "responsável moral" pela existência de várias ligações familiares entre membros do Governo.
O vice-presidente do PSD, David Justino, acusou o primeiro-ministro de ser “o responsável moral” pela existência de um “familismo” dentro do PS, e afirmou que “há uma teia de cumplicidades de base familiar” no Governo de António Costa. As declarações surgem numa altura em que o Governo tem sido criticado pelas ligações familiares entre vários ministros, secretários de Estado e chefes de gabinete.
Em entrevista à TSF, David Justino disse que “ninguém levantou problemas” por ser “um caso ou outro”. “O problema é que começamos a descobrir que os casos se multiplicam não só ao nível de ministério, mas também ao nível da máquina de suporte ao funcionamento dos gabinetes ministeriais”, atirou o vice-presidente do maior partido da oposição.
“Relativamente a um órgão executivo em que há uma teia de cumplicidades de base familiar no funcionamento desse mesmo órgão, aí já tenho de pôr todas as reservas, não só morais, mas éticas acima de tudo”, disse David Justino, apontando o dedo ao chefe do Executivo, António Costa, por ainda não ter feito “um mea culpa“.
Além das críticas, o social-democrata prometeu que “nunca pertenceria” a um Governo com ligações familiares. E foi ainda mais longe, garantindo que, se fosse líder do Executivo, “nunca aceitaria” a existência de ligações familiares entre ministros.
“Como primeiro-ministro, nunca aceitaria que houvesse relações familiares entre os ministros pertencentes ao mesmo Governo” e que “nos gabinetes ministeriais houvesse elementos familiares não só do ministro responsável mas de outros ministros existentes”, afirmou o vice-presidente do PSD.
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