Rui Rio pede ao Governo que alargue “rapidamente” os serviços mínimos a todo o país

Numa publicação no Twitter, Rui Rio fez um "apelo direto" ao Governo para que os serviços mínimos a aplicar à greve na distribuição de combustíveis sejam alargados a todo o país.

Depois de terem sido decretados serviços mínimos a aplicar na greve à distribuição de combustíveis apenas em Lisboa e no Porto, Rui Rio recorreu ao Twitter para fazer um “apelo direito” ao Governo sobre o alargamento destes serviços mínimos. “Os portugueses têm de ser todos tratados por igual”, escreveu o social-democrata.

Faço um APELO DIRETO AO GOVERNO para que os serviços mínimos a aplicar à greve na distribuição de combustíveis se alarguem rapidamente a todo o território nacional. Não faz sentido que estejam restringidos a Lisboa e Porto. Os portugueses têm de ser todos tratados por igual”, lê-se na publicação feita por Rui Rio, no Twitter.

Esta quarta-feira, Rui Rio já tinha afirmado que o Executivo de António Costa não tinha culpa deste “caos”. “Não vou atacar o Governo naquilo que o Governo não tem responsabilidades, porque não estaria a ser sério. Portanto, o que compete ao Governo fazer é intermediar no sentido de se chegar a um acordo e fazer a requisição civil que já fez para garantir os serviços mínimos”, salientou o social-democrata.

O social-democrata frisou que espera que o Executivo tenha a “capacidade de intermediação” para que a greve termine o mais rapidamente possível, mas deixou claro que este “braço de ferro” não “depende do setor público.

De acordo com o despacho publicado em Diário da República esta terça-feira, que declara a situação de alerta entre o dia 16 de abril e o dia 21 de abril, os serviços mínimos abrangem 40% das operações normais de abastecimento de combustíveis aos postos da Grande Lisboa e Grande Porto. O mesmo documento garante ainda o abastecimento normal de combustíveis aos hospitais, bases aéreas, bombeiros, portos e aeroportos, como se não houvesse greve.

Ainda esta manhã, a Associação Nacional de Revendedores de Combustível (ANAREC) estimou esta quarta-feira que cerca de 40% dos postos da rede nacional estejam neste momento inativos ou em situação de pré-rutura de stock, com tendência para aumentar nas próximas horas.

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