A reputação começa de dentro para fora
Muito se fala neste tema e muitas estratégias são pensadas e implementadas mas, se não tiverem o contributo dos colaboradores e não forem baseadas em autenticidade, tendem a não ser bem-sucedidas.
As empresas são um todo, bem mais do que a soma das partes. Todos têm responsabilidades devendo agir para o bem comum, independentemente da área ou função. O employer branding não é exceção a esta responsabilidade e é imperativo na construção da primeira impressão, interna e externamente, como um empregador atrativo.
Muito se fala neste tema e muitas estratégias são pensadas e implementadas mas, se não tiverem o contributo dos colaboradores e não forem baseadas em autenticidade e transparência, tendem a não ser bem-sucedidas. Uma boa estratégia de employer branding tem de ter por base a participação de todos para que possam atuar como embaixadores da marca. Para isso, têm efetivamente de reconhecer o seu empregador como o melhor.
O processo de construção de uma boa reputação começa de dentro para fora e a todos os níveis. Toda a comunicação, interna e externa, deve estar alinhada, valores e missão devem ser claros, a transparência, ética e fairness devem ser norma, o processo de recrutamento honesto para afastar falsas expectativas, as redes sociais deverão mostrar o dia-a-dia dos colaboradores com testemunhos reais e poderão ainda existir outras iniciativas onde se podem partilhar artigos, histórias e experiências.
Por outro lado, as empresas devem perder o medo da partilha de conhecimento e boas práticas. Claro que a competitividade feroz tende para o oposto mas é cada vez mais comum (e certo!) existir uma mentalidade de partilha, acedendo às melhores práticas e tendências do mercado, quando se percebe a clara vantagem de pensarmos num futuro melhor em colaboração.
Empresas tecnológicas, e principalmente startups, têm tido um papel fulcral nesta mudança de mentalidades pois servem como casos de estudo e exemplos para as indústrias consideradas mais conservadoras.
Nos dias de hoje, não basta ter um sistema de compensação atrativo para se ganhar a guerra pelo talento. As empresas têm de querer ser mais para estar na linha da frente. Isso consegue-se com estratégias diferenciadoras.
Mais do que nunca, ações de saúde e bem-estar, responsabilidade social, diversidade e inclusão, eventos e meetups interessantes, forte presença no ecossistema, escritórios que promovam a criatividade e cooperação com perks inovadores são alguns fatores diferenciadores para construir uma boa marca como empregador.
Ao melhorar a experiência do colaborador, adotando uma abordagem holística através do employee life cycle, estaremos a melhorar a marca da empresa como empregador!
*Liliana Cardoso é P&O da Zalando em Portugal
**Esta opinião foi publicada na revista Pessoas de março/abril na secção Frente a frente, que contrasta opiniões de duas pessoas diferentes. Neste caso, sob o tema “Employer branding”.
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