Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 22 Abril 2019

Os Estados Unidos vão voltar a impôr sanções sobre as importações de petróleo do Irão. Há mais um responsável da Volkswagen a ser investigado no caso Dieselgate e as receitas da Huawei cresceram 40%.

Os Estados Unidos devem anunciar esta segunda-feira a proibição das importações de petróleo do Irão, para impedir o país de obter receitas com a venda de petróleo. Receitas é o que a Autoridade Tributária espanhola está a tentar obter junto da empresa sueca Ikea por impostos e retenções de rendimentos de trabalho referentes ao período entre 2010 e 2014. Também a Huawei anunciou um aumento homólogo das receitas de 39%, no primeiro trimestre do ano, apesar da pressão de Washington para conter a empresa. Estas são algumas das notícias que estão a marcar a atualidade, num dia em que o balanço de vítimas mortais no Sri Lanka ainda está a aumentar.

Wall Street Journal

Estados Unidos voltam a impor sanções sobre importações de petróleo do Irão

O Departamento de Estado dos EUA deverá anunciar esta segunda-feira a proibição das importações de petróleo do Irão, acabando com a suspensão de 180 dias desta proibição das compras de petróleo iraniano por oito países, entre eles a China, a Índia e a Turquia. A decisão é parte da estratégia dos EUA de impedir o Irão de conseguir receitas com a venda de petróleo, a principal fonte de receita de Teerão, já depois de nomear a Guarda Revolucionário do Irão como uma organização terrorista, duas decisões que prometem aumentar as tensões na região e que já estão a ter impacto no preço do petróleo. Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Handelsblatt

Bónus de atual responsável da Volkswagen investigado no caso Dieselgate

A Justiça alemã fez uma nova acusação na semana passada a vários ex-responsáveis da construtora alemã Volkswagen na sequência do escândalo de manipulação de emissões conhecido como Dieselgate, mas esta segunda-feira sabe-se que também está a ser investigado um atual responsável da empresa, o diretor de desenvolvimento técnico da fábrica de Wolfsburg. A Justiça está a investigar se o bónus de 866 mil euros que este responsável, identificado apenas como Hanno J., recebeu já depois do escândalo é legal. Ao contrário dos outros investigados, este responsável continua a trabalhar para a empresa. Leia a notícia completa no Handelsblatt (acesso livre, conteúdo em alemão).

Financial Times

Receitas da Huawei crescem 39% apesar de ofensiva de Washington

A gigante chinesa das telecomunicações Huawei anunciou esta segunda-feira um aumento homólogo das receitas de 39%, no primeiro trimestre do ano, apesar da pressão de Washington para conter a empresa, por alegados riscos para a segurança. Num comunicado divulgado na sua página oficial, a maior fabricante mundial de equipamentos de rede revela ter faturado 179,7 mil milhões de yuan (23,8 mil milhões de euros), entre janeiro e março. No mesmo período, a empresa vendeu 59 milhões de smartphones. Caso mantenha esta tendência no conjunto do ano, a Huawei aumentará as suas vendas em 30 milhões de aparelhos. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Ikea paga multa de 62 milhões de euros em Espanha

A subsidiária ibérica da Ikea foi multada em 62,2 milhões de euros em Espanha. O pagamento do montante põe fim a um conflito entre a empresa e a autoridade tributária do país, em relação a impostos e retenções de rendimentos de trabalho referentes ao período entre 2010 e 2014. O pagamento da multa está explícito nas contas anuais da Ikea Ibérica, a empresa com a qual o grupo de distribuição sueco opera na Espanha, consultadas pelo jornal espanhol Cinco Días. O valor total distribui-se entre 51,7 milhões de euros referentes à própria multa e 10,5 milhões em juros de mora. As contas da empresa relevam ainda que, a 16 de julho, a autoridade tributária espanhola notificou a empresa sobre a abertura de um processo disciplinar. Em resposta, a 3 de agosto, a Ikea Ibérica apresentou uma contestação, mas à data de assinatura das contas, não havia ainda decisão a este respeito. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

South China Morning Post

PME chinesas preocupadas com concorrência estrangeira

As empresas chinesas exportadoras de pequena e média dimensão estão preocupadas com a nova iniciativa do Governo chinês “Uma faixa, uma rota” para promover o crescimento das trocas comerciais com a Europa, África e Médio Oriente ao longo da Rota da Seda. Em causa estão receios de nova concorrência num setor já altamente competitivo. “Os grande líderes chineses visitaram os países da faixa para promover grandes projetos de infraestruturas. Mas tendo em conta o nosso atual processo comercial, a estratégia nacional não ajuda muito as pequenas e médias empresas exportadoras como nós”, queixa-se um empresário de Guangdong, que participa na feira de Cantão. Uma feira que conta com um número crescente de expositores estrangeiros. Leia a notícia completa no South China Morning Post (acesso livre, conteúdo em inglês)

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