EDP em ex-dividendo castiga Lisboa. CTT tocam mínimo histórico

A bolsa nacional viveu a pior sessão desde 22 de março, com o grosso dos títulos no vermelho. Em dia de ex-dividendo para a EDP, as suas ações deslizaram 4%. BCP e CTT também pressionaram.

A bolsa nacional entrou com o pé esquerdo na semana, com o PSI-20 a desvalorizar quase 2%, condicionado pela entrada em ex-dividendo das ações da EDP, mas também pelo recuo de 2% do BCP. O índice bolsista nacional liderou as perdas numa Europa marcada pelos receios dos investidores em torno da guerra comercial entre os EUA e a China.

O PSI-20 recuou 1,81%, para os 5.070,37 pontos, naquela que foi a pior sessão desde 22 de março, enquanto na Europa, o Stoxx 600 deslizou 1,22%.

Quebras que ocorrem num momento de alta tensão na guerra comercial, depois de Pequim ter dito que planeia impor tarifas sobre 60 mil milhões de dólares de bens americanos, ou 5.140 produtos. É a resposta da China ao aumento das tarifas por parte dos EUA às importações chinesas que entraram em vigor na sexta-feira passada.

Por cá, a EDP esteve entre as cotadas que mais contribuíram para o deslize do PSI-20. As ações da elétrica desvalorizaram 4,04% para 3,157 euros, no dia em que os títulos descontaram o dividendo de 0,19 euros que será pago aos acionistas a partir de dia 15.

Ações dos CTT em mínimos de sempre

A pesar em Lisboa esteve ainda o BCP, cujos títulos perderam 2,15%, para os 24,58 cêntimos, mas também as retalhistas e a Galp Energia.

As ações da Sonae recuaram 2,74%, para os 92,45 cêntimos, enquanto as da Jerónimo Martins desceram 1,92%, para os 13,53 euros.

Por sua vez, a Galp Energia desvalorizou 1,33%, para os 13,71 euros por ação, em dia de queda das cotações do petróleo nos mercados internacionais.

Os CTT também se destacaram pela negativa, com as suas ações a caírem 2,82%, para os 2,276 euros. Ou seja, para um novo mínimo histórico, o que acontece no dia em que a empresa dos Correios confirma que João Bento é o nome que se segue na presidência executiva dos CTT, na sequência da renúncia ao cargo por parte de Francisco de Lacerda. A mudança tem efeitos a partir de dia 22 deste mês.

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