Consolidação na banca anima BCP. Drones fazem subir Galp em Lisboa
Lisboa acompanhou a tendência pela Europa, recuperando das quedas recentes. O BCP destacou-se pela positiva, beneficiando da recuperação do setor na Europa.
Depois de quedas na Europa, motivadas pelos receios dos investidores em torno da guerra comercial entre os EUA e a China, as bolsas internacionais recuperam com sinais de entendimento. A bolsa de Lisboa fechou em alta na segunda sessão da semana, acompanhando a tendência positiva sentida no Velho Continente e nos Estados Unidos. O BCP, mas também a Galp Energia, puxaram pelo índice nacional.
As autoridades chinesas sinalizaram disponibilidade para continuar as negociações, e Trump mostrou-se também aberto a um entendimento. Estes avanços dão esperança aos investidores, que se mostraram mais animados do que na última sessão.
Pelo Velho Continente, a generalidade das praças também fechou no verde. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,9%, o francês CAC 1,4%, o espanhol Ibex 0,9% e o alemão DAX 0,8%. O índice de referência nacional, o PSI-20, subiu 0,76% para os 5.109,10 pontos.
Na bolsa nacional, o destaque foi para o BCP, no dia em que foi revelado que o banco italiano UniCredit está a preparar uma oferta de compra sobre o alemão Commerzbank, tendo já contratado bancos de investimento para assessorar a operação, segundo a Reuters. O banco liderado por Miguel Maya subiu 2,32% para os 0,2515 euros, dando gás ao índice.
Numa altura em que a tensão aumenta no Médio Oriente após um ataque com um drone num oleoduto saudita, perturbando a atividade do principal exportador mundial, o preço do barril de petróleo subiu. A petrolífera portuguesa Galp Energia viu os títulos valorizarem 1,60% para os 13,93 euros, enquanto a EDP caiu 0,10% para os 3,154 euros.
Nos ganhos é ainda de sublinhar o desempenho da Sonae, que tem uma valorização perto dos 2%, ao avançar 1,84% para os 0,9415 euros. A Mota-Engil foi quem mais valorizou. A construtora portuguesa avançou 3,23% para os 2,11 euros nesta sessão.
Já em terreno vermelho ficaram os CTT, que renovam o mínimo histórico, registado na última sessão. Um dia depois de os CTT terem confirmado que João Bento é o nome que se segue na presidência executiva (após a renúncia ao cargo por parte de Francisco de Lacerda), as suas ações caem 1,23% para 2,248 euros.
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