EDP Renováveis soma 1% e puxa por Lisboa
A bolsa nacional acompanhou o sentimento positivo das pares europeias, com os investidores a verem com bons olhos a possibilidade de os EUA atrasarem os planos de impor tarifas à importação de carros.
A praça bolsista nacional encerrou em alta pela segunda sessão consecutiva, com o PSI-20 a acompanhar o rumo positivo dos pares europeus animado pelo valorização de quase 1% das ações da EDP Renováveis. Os investidores receberam com agrado as notícias que dão conta de que os EUA poderão atrasar os planos de impor tarifas à importação de carros.
O PSI-20 encerrou com ganhos de 0,44%, para os 5.131,37 pontos, com 11 dos 18 títulos em alta e sete em queda. Já o Stoxx Europe 600, referência para os mercados acionistas europeus, somou 0,4%.
O avanço europeu acontece num dia em que as ações do setor automóvel se destacaram pela positiva, após notícias de que o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende adiar o plano de impor tarifas às importações de carros para o país. Esse reforço das taxas aduaneiras estava prevista acontecer já a 18 de maio.
Em Lisboa, a EDP Renováveis foi a principal cotada a contribuir para o fecho positivo do PSI-20, em resultado de uma valorização de 0,93% das suas ações, para os 8,72 euros.
O desempenho das ações da energética ficaram apenas atrás da subida de 1,96% e de 1,14%, para os 0,96 euros e 2,134 euros, registados pelos títulos da Sonae e da Mota-Engil.
Referência ainda para a subida de 0,78% e de 0,66%, das ações da Nos e da Jerónimo Martins, que terminaram a sessão nos 5,78 e 13,67 euros por ação, respetivamente.
A impedir ganhos mais acentuados estiveram as ações dos CTT. O título recuou 1,6%, para os 2,204 euros por ação, um novo mínimo histórico, penalizado pelo facto de estar a negociar em ex-dividendo nesta quarta-feira. A empresa dos Correios distribui a 17 de maio um dividendo de 10 cêntimos por ação aos acionistas.
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