Adiamento das taxas sobre a importação de automóveis dão gás a Wall Street
Donald Trump deverá adiar a imposição de taxas sobre a importação de automóveis, que afetariam a União Europeia, e Wall Street voltou a subir, mesmo com dados económicos negativos.
A bolsa de Nova Iorque voltou a fechar com ganhos e o motivo voltou a ser Donald Trump. O Presidente dos Estados Unidos estará a considerar adiar a imposição de taxas sobre as importações de automóveis à União Europeia e o secretário do Tesouro dos EUA vai à China para continuar as negociações tendo em vista um acordo comercial entre as duas potências, permitindo algum otimismo nos mercados num dia em que os dados oriundos das duas maiores economias não foram os melhores.
O índice industrial Dow Jones valorizou 0,45%, o tecnológico Nasdaq subiu 1,13% e o alargado S&P 500 também valorizou 0,58%, num dia em que tanto a China, como os Estados Unidos publicaram dados sobre as vendas a retalho, onde se verificou um abrandamento inesperado. A produção industrial nos Estados Unidos também terá caído em abril.
Apesar dos dados menos positivos, a bolsa continuou a recuperar das perdas da última semana e desta segunda-feira. O motivo é o mesmo que levou às perdas: a guerra comercial entre os EUA e a China.
Na terça-feira, o Presidente dos Estados Unidos desvalorizou a desavença entra as duas maiores economias e garantiu que as negociações vão continuar. O Governo chinês também se apressou a dizer o mesmo, através de um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China.
Hoje foi a vez de uma notícia da agência Reuters dar as boas novas, citando três responsáveis da Administração norte-americana, que falaram sob a condição de anonimato, para avançar que Donald Trump deve adiar a imposição de taxas sobre a importação de automóveis e componentes por mais seis meses.
Também o secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, deu um sinal de que as negociações estarão a avançar. O responsável disse que espera viajar para Pequim “no futuro próximo” para continuar as negociações.
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