Pausa para café e acesso às redes sociais custam 3.300 milhões por ano às empresas
Adecco revela que o abuso de pausas no trabalho tem um custo anual de 3.300 milhões de euros para as empresas, o equivalente a um custo mínimo de 3.227 euros por trabalhador/ano.
Pausas para beber café, comer uma sanduíche, conversar, fumar um cigarro ou aceder às redes sociais têm um custo anual para as empresas espanholas de 3.300 milhões de euros, revela um estudo da Adecco.
Grande parte do tempo não efetivo de um trabalhador é gasto a navegar na internet, a verificar o email pessoal ou a interagir nas redes sociais (37%), seguido pela paragem para um café ou para um lanche (32%). Já para não falar do tabaco que representa 12% do tempo perdido, enquanto a falta de pontualidade corresponde a 6%, segundo a análise da consultora de recursos humanos, agora revelado pelo jornal espanhol Expansión.
Partindo das ações diárias dos trabalhadores que mais frequentemente encurtam o chamado tempo de trabalho efetivo, o estudo da Adecco, que envolveu um universo de 30 mil empresas, conclui que o tempo perdido em pausas diárias resultam num custo mínimo anual até 3.227 euros por trabalhador.
Apesar dos dados revelados pela Adecco, a maioria das empresas espanholas considera que os seus trabalhadores não abusam das pausas. Apenas três em cada dez empresas detetam essa prática nos seus empregados, mas acreditam que apenas uma minoria as pratica.
Javier Blasco, diretor do Instituto Adecco Group, relembra que a maioria das empresas usa sistemas de controlo de entradas e saídas para fiscalizar o presenteísmo – fenómeno que consiste em estar de corpo presente no ambiente de trabalho -, mas também recorrem a regras de acesso e uso da internet e reuniões com tempo definido a evitar abusos.
Atualmente os momentos de pausa e lazer fazem parte da cultura empresarial e há quem defenda que promover o bem-estar é, cada vez mais, uma exigência dos colaboradores e uma preocupação das empresas.
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