Petróleo dispara. E os combustíveis?

A OPEP fez disparar os preços do petróleo. O acordo para o corte levou o barril para perto dos 55 dólares, mas a subida deverá ser insuficiente para agravar os preços dos combustíveis em Portugal.

Está preocupado com o preço dos combustíveis? Não há, para já, motivos. As cotações do petróleo dispararam esta semana, refletindo o acordo histórico alcançado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), mas a subida não deverá ter grande impacto nos valores de venda da gasolina e dos gasóleo na próxima semana.

A OPEP chegou a acordo para reduzir a produção a meio da semana. A reação foi imediata: o petróleo disparou, passando rapidamente da fasquia dos 50 dólares tanto em Londres como em Nova Iorque. O Brent está até já perto dos 55 dólares. Dispara 15% face ao final da semana passada, mas essa subida acentuada não se vê de forma expressiva nas cotações dos derivados.

Tanto a gasolina como o gasóleo ficaram mais caros. O preço médio de ambos os produtos, que é o considerado pelas petrolíferas para a atualização dos valores de venda, registaram subidas de apenas 0,85% e 0,99% (já em euros), respetivamente, de acordo com os cálculos do ECO, tendo em conta cotações da Bloomberg.

Estas variações dificilmente levarão a ajustes nos valores de venda nos postos nacionais. No caso da gasolina, o aumento nos mercado traduz-se apenas num agravamento de 0,3 cêntimos, já no caso do diesel há margem para um aumento de 0,4 cêntimos. Ou seja, no limite podem haver ajustes nos valores de venda de meio cêntimo, com as petrolíferas a anteciparem a continuação da escalada das cotações.

A gasolina simples de 95 octanas está a ser vendida, atualmente, a mais de 1,40 euros por litro, já o gasóleo, o combustível mais utilizado no mercado nacional, está a ser comercializado a 1,17 euros, isto depois de ambos terem registado um forte aumento no início da semana. Os preços subiram em três cêntimos.

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