“O resultado é muito frustrante”, diz Costa sobre fracasso nas negociações para cargos de topo na UE
António Costa lamenta que tenham existido "algumas forças que se deixaram capturar por aqueles que querem dividir a Europa".
Depois de serem suspensos os trabalhos da cimeira europeia, pela falta de acordo entre os líderes da União Europeia (UE) para os cargos de topo, António Costa diz, numa primeira reação, que “tudo correu mal e obviamente o resultado é muito frustrante”. Para o primeiro-ministro existiram “algumas forças que se deixaram capturar por aqueles que querem dividir a Europa”.
“Foi um exercício em que alguns membros do Conselho se empenharam muito profundamente, de todas as famílias políticas, de forma a procurar e encontrar uma solução”, apontou Costa, em declarações à imprensa. O primeiro-ministro português responsabilizou os países do grupo de Visegrado (Hungria, Polónia, República Checa e Eslováquia) e a Itália pelo resultado.
“Houve infelizmente algumas forças que se deixaram capturar por aqueles que querem dividir a Europa a partir do grupo de Visegrado ou de posições como a de Salvini e que, limitados por essas pressões, acabaram por ser incapazes de sustentar acordos que foram sucessivamente sendo estabelecidos”, acusou António Costa.
A reunião extraordinária dos chefes de Estado e de Governo da UE foi suspensa na manhã desta segunda-feira e será retomada esta terça-feira. A maratona negocial para chegar a consenso sobre a atribuição dos cargos de topo das instituições fez desta cimeira a mais longa da história da União Europeia.
(Notícia atualizada às 13h40)
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