Esperanças de corte de juros animam Wall Street

As declarações do presidente da Fed, que garantiu que a instituição ia agir de acordo com a incerteza económica, animaram as bolsas norte-americanas.

Wall Street recupera do pessimismo sentido nas últimas sessões com o discurso da Fed, terminando a sessão em alta. Notícias de que as conversações com a China tinham retomado também aliviaram os receios dos investidores. Nos ganhos destacou-se ainda o setor da energia, num dia em que os preços do petróleo dispararam.

Jerome Powell, o líder da Reserva Federal norte-americana, indicou que a entidade iria agir de forma apropriada à incerteza económica que se vive, num testemunho no Comité de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes, uma das áreas do Congresso. Para além disso, as minutas da última reunião da Fed também apontam para uma posição menos paciente, o que indica que deverá mesmo estar para breve o corte de juros.

Com os investidores animados com a perspetiva da Fed, o S&P 500 chegou mesmo a superar os três mil pontos durante a sessão, acabando por fechar o dia a valorizar 0,45% para os 2.993,07 pontos. O tecnológico Nasdaq também registou ganhos expressivos, ao subir 0,75%, para os 8.202,53 pontos, e o industrial Dow Jones avançou 0,28% para os 26.858,09 pontos.

O presidente da Fed deixou também um aviso ao Facebook, reiterando que a moeda virtual que a tecnológica anunciou, a Libra, “não pode avançar” enquanto as autoridades não averiguarem o risco que uma moeda digital universal representa para a economia e o sistema financeiro mundial.

Apesar deste alerta, os títulos da rede social fundada por Mark Zuckerberg terminaram a sessão a subir 1,77% para os 202,73 dólares. Entre as tecnológicas o dia foi positivo, com a Netflix a prolongar os ganhos da última sessão, depois de ter anunciado números avultados de audiência para a nova temporada da série Stranger Things. As ações da tecnológica avançaram 0,28% para os 381,00 dólares.

No setor energético, a subida dos preços de petróleo, motivada por vários fatores, nomeadamente a redução dos inventários norte-americanos e as tensões com o Irão, traduziram-se em ganhos. A ExxonMobil avançou 1,41% para os 77,51 dólares e a EOG Resources subiu 1,69% para os 90,66 dólares.

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