Temido “consciente” das desigualdades apontadas no relatório ao SNS

Depois de serem conhecidas as conclusões do relatório ao SNS, a ministra da Saúde veio dizer que está "consciente" das desigualdades apontadas.

Depois de o Relatório da Primavera 2019 ter concluído que o Sistema Nacional de Saúde (SNS) está “melhor”, mas “ainda precisa de cuidados continuados”, a ministra da Saúde vem defender que há “um caminho feito”, embora ainda haja “um caminho por fazer”. Marta Temido anunciou ainda que já começou a ser estudada a opção pela dedicação exclusiva dos profissionais de saúde ao serviço público.

“O relatório refere que há desigualdades persistentes ainda no nosso SNS. E estamos conscientes delas”, começou por dizer Marta Temido, em declarações aos jornalistas esta quinta-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian. Contudo, acrescentou que o Governo tem “feito um trabalho de melhoria na distribuição de recursos humanos”, dando como exemplo o número de médicos de família atribuídos.

Na zona norte do país, disse, já há cobertura plena de médico de família, o centro está perto dessa “cobertura plena”, embora a zona de Lisboa e Vale do Tejo e o Algarve ainda tenha “dificuldades” neste sentido. “Temos expectativas que vai ser possível dar médico de família a um número significativo de portugueses. Mas este é um trabalho que temos de continuar”, disse Marta Temido.

Sobre o relatório que foi divulgado esta quinta-feira, a ministra defendeu que este documento é “taxativo ao referir que há um caminho por fazer e há um caminho feito”.

A ministra anunciou ainda que o Ministério da Saúde já começou a estudar a opção pela dedicação exclusiva dos profissionais de saúde ao serviço público. “Há um trabalho a ser desenvolvido, que começou agora”, disse a ministra, lembrando que a opção pela dedicação plena ao SNS já constava do programa do atual Governo.

Questionada pelos jornalistas se vai continuar à frente do Ministério da Saúde, Marta Temido disse estar “disponível para continuar a trabalhar até ao final desta legislatura”, embora “o que vem depois” não dependa de si.

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