Dijsselbloem e Carney fora da corrida pelo FMI. Centeno, Calviño e Rehn continuam na lista
Falta de apoio dos governos europeus leva a riscar os nomes do holandês e do governador do Banco de Inglaterra. Com a exclusão destes candidatos, Centeno, Calviño e Rehn vêem hipóteses reforçadas.
A falta de apoio dos governos europeus às candidaturas de Jeroen Dijsselbloem e Mark Carney ao cargo de topo do Fundo Monetário Internacional (FMI) levou à exclusão destes dois nomes das listas de potenciais candidatos, que agora fica reduzida a três hipôteses, incluindo Mário Centeno, ministro das Finanças português e líder do Eurogrupo.
Segundo avança o Politico (conteúdo em inglês), o holandês Dijsselbloem, um ilustre desconhecido até ser desencantado pelos governos da zona euro para liderar o Eurogrupo, não convenceu nem italianos, nem ingleses, que se juntaram aos países do Sul da Europa, aqueles que Dijsselbloem apontou como tendo populações que só gastam dinheiro em “álcool e mulheres”.
O apuramento das posições de cada governo em relação aos candidatos ao FMI foi depurada nos últimos dias, durante encontros informais tidos à margem do encontro de ministros das finanças e de governadores de bancos centrais do G7, em Chantilly, França, adianta o Politico.
Além do nome do holandês ter sido riscado, também o nome de Mark Carney não sobreviveu a este encontro informal. A falta de apoio ao inglês está intimamente ligada ao Brexit, que nesta altura desmotiva muitos executivos europeus a apoiar algo vindo da Grã-Bretanha.
A saída destes dois nomes da lista de potenciais líderes do FMI, adianta ainda o Politico, acaba por reforçar as hipóteses dos restantes candidatos, com a lista agora reduzida a três nomes: Mário Centeno, Nadia Calviño, ministra da Economia de Espanha, e o líder do banco central finlandês, Olli Rehn.
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